
O grave estado de saúde do Papa Francisco faz as atenções dos católicos se voltarem para um hospital de Roma, na Itália. Neste final de semana e após sete dias internado, o pontífice apresentou piora nas condições clínicas e precisou receber transfusão de sangue, gerando forte apreensão entre os fiéis.
Primeiro papa não europeu desde os anos 700 e o primeiro sul-americano de toda a História, Jorge Mario Bergoglio por muito pouco não assumiu o trono de São Pedro em abril de 2005. Diante de uma grave denúncia, negada por ele, o hoje Papa Francisco tomou uma crucial decisão que acabaria causando uma mudança na liderança da Igreja Católica.
O Purepeople te conta porque Jorge Mario Bergoglio desistiu do conclave que acabaria elegendo Joseph Ratzinger. O alemão, por sua vez, renunciaria na segunda-feira de carnaval de 2013, deixando o trono no último dia de fevereiro daquele ano.

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Fã de piadas envolvendo padres e apaixonado por futebol, o argentino teria recebido 40 votos no terceiro escrutínio para ser o sucessor do Papa João Paulo II, cujo pontificado durou de 1978 até 2005. Foi ele o principal "adversário" do futuro Bento XVI. É bom lembrar que na votação seguinte e no segundo dia do conclave, Joseph Ratzinger acabaria sendo o escolhido da maioria em 19 de abril de 2005.
Mas nessa terceira (e penúltima votação), Jorge Mario optou por desistir do conclave. Segundo o jornal "O Globo", a grave denúncia surgiu três dias antes dos 115 cardeais se isolarem na Capela Sistina, em 15 de abril de 2005. "Um advogado de Direitos Humanos entrara com uma ação na Justiça acusando o arcebispo de Buenos Aires de cumplicidade no sequestro de dois padres jesuítas em 1976, sob a Ditadura Militar argentina", escreveu o periódico.
"Segundo o vaticanista John Allen Jr., ele também foi vítima de uma campanha negativa por e-mail, aparentemente orquestrada por colegas da Companhia de Jesus. Ele (Papa Francisco) negou veemente todas as as acusações", prosseguiu. A reportagem destacou ainda uma importante frase do argentino à imprensa: "Nunca fui comunista".