A paixão da argentina Paola Carosella por gastronomia não é recente. A jurada do "MasterChef", programa de culinária da Band que pode ter um novo time de profissionais na próxima temporada, se aproximou das cozinhas ainda na infância, com apenas 10 anos, para passar o tempo que ficava longe da mãe.
Segundo a Revista Gol Linhas Aéreas, a chef era criada pela mãe, que se separou de seu pai quando ela tinha 2 anos, e passou a se sentir solitária depois que a matriarca iniciou os estudos na faculdade de Direito à noite e, durante o dia, precisava trabalhar fora. A descendente de italianos considerada uma das 100 mulheres mais sexy do mundo em 2015, então, se juntou às avós e deu início ao seu grande talento.
Aos 44 anos, é reconhecida por seu dom, sendo comandante de quatro restaurantes renomados em São Paulo, e colhe os prós e os contras de seu sucesso e exposição na TV. Durante entrevista, ela declarou amor à profissão, colocando a vivência nas cozinhas à frente dos procedimentos burocráticos de ser uma empresária.
"Nasci para cozinhar e não para mexer em planilhas de Excel. Sou boa em montar cozinhar, criar procedimentos dentro delas, fazer com que todos trabalhem em harmonia mas de forma séria e orquestrada, como deve ser uma cozinha profissional", disse a cozinheira que demonstrou interesse em deixar equipe do "MasterChef".
Paola Carosella comenta posição da mulher na sociedade
Mesmo dividindo seu tempo entre vida pessoal, cozinhas e o mundo dos negócios, Paola Carosella acredita que a luta das mulheres se opõe ao ganho de prestígio na profissão escolhida. "Fortaleza feminina, para mim, vem de outros lugares e se manifesta de outras formas que não tem nada a ver com conquistar um espaço ou sucesso profissional e financeiro", falou.
A jurada que se emocionou durante a eliminação de uma participante do "MasterCher" revelou priorizar a felicidade profissional pessoal e de seus contratados, e não o dinheiro. "O valor social é o principal motivo do meu trabalho. Não faço pelo lucro, mas porque tenho curiosidade e desde que seja legal para os envolvidos", afirmou. "Se tem uma coisa que me emociona é saber que meu sócio e eu temos quase cem funcionários e que nossas relações vão além de um contrato."
(Por Carol Borges)