Yasmin Brunet foi flagrada, na tarde desta quarta-feira (26), na porta da Delegacia de Crimes Cibernéticos, em São Paulo. A modelo, que está cotada para o "BBB 23", foi ao local para formalizar uma denúncia de crime contra a própria honra depois de ser acusada, sem provas, de sequestro e tráfico humano por uma jovem na internet.
Após as graves acusações, Yasmin, que se envolveu em uma série de polêmicas após o divórcio com Gabriel Medina, já havia avisado que iria acionar a Justiça. "Não vou nem comentar mais nada a respeito desse caso. Os meus advogados no Brasil e nos Estados Unidos estão tomando providências legais e cabíveis", disse a modelo, na ocasião. Acesse a galeria de fotos acima e confira os cliques.
Tudo começou quando internautas notaram o sumiço de uma jovem brasileira chamada Letícia Maia, uma ex-modelo que se mudou para os Estados Unidos. Os pais dela alegaram que ela estava sumida desde abril, quando começou a trabalhar com a influencer Katiuscia Torres. Com a notícia da procura dos genitores, a web começou uma investigação para descobrir o paradeiro da menina.
Segundo o pai de Leticia, a imagem da filha foi achada em um site de prostituição, o que fez muita gente acreditar que ela foi vítima de tráfico humano ou exploração sexual. Dias depois, ela reapareceu nas redes sociais e saiu em defesa de Katiuscia, dizendo que ela salvou sua vida.
Letícia, então, passou a afirmar que a verdadeira autora dos crimes de tráfico humano era Yasmin e que havia escapado de um cativeiro da modelo. Ela alegou que, além dela, outra mulher desaparecida de São Paulo estava presa no cativeiro. A jovem disse ter provas contra Brunet, mas nunca chegou a apresentá-las.
O caso de tráfico humano que aparece nessa história é real e está sendo investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais. No entanto, não existe nenhum indício do envolvimento de Yasmin. Segundo a coluna Leo Dias, do Metrópoles, uma denúncia de crime contra a honra da modelo foi formalizada na Delegacia de Crimes Cibernéticos e os detalhes do caso serão esclarecidos nesta semana para os órgãos competentes.
"Tráfico humano é um assunto grave, não é para brincar ou ganhar fama em cima. Quanto mais a gente banaliza, mais essas vítimas se tornam invisíveis, parte para um senso ficcional, sendo que esse mercado horrível existe, movimenta muito dinheiro em cima dos corpos das mulheres. Tráfico humano não é fanfic. É assunto sério e urgente", defendeu Yasmin.