Vista atualmente nas reprises de "A Terra Prometida" (2016) e "Alma Gêmea" (2005) e longe das novelas desde "Verão 90" (2019), Nívea Stelmann anunciou sua aposentadoria das tramas aos 50 anos, completados mês passado. "Não é blefe. E não estou falando isso para aparecer", garantiu a intérprete da Noemi na novela bíblica, em sua reta final, e da Alexandra na trama global, história que reúne motivos que a fazem ser um novelão.
Ao podcast Vaca Cast, Nívea acrescentou sobre sua decisão de deixar as novelas. "Estou me aposentando real, não é blefe. E não estou falando isso para aparecer. Meus contratos estão acabando e eu realmente não estou renovando, e as pessoas estão me procurando para fazer e eu estou dizendo não", assegurou a artista, submetida a uma cirurgia de emergência há quase quatro anos.
Amiga de Samara Felippo, cuja filha foi alvo de ataque racista em escola, afirmou ter perdido a vontade de atuar em novelas. "Não estou mais afim, não estou com vontade mais, igual quando eu disse que não queria mais ser atriz. Diziam que era porque a Rede Globo não queria mais. Quando eu vim para os Estados Unidos, a Globo já não estava mantendo contrato com ninguém", justificou Nivea.
A artista garantiu ainda que o sonho de trocar o Brasil pelos EUA não foi algo recente. "Era um projeto de vida que eu estava fazendo isso com o (empresário) Marcos (Rocha), e ninguém achava que eu teria coragem de largar 20 anos de carreira na televisão", prosseguiu ela, mãe de Miguel (do relacionamento com Mário Frias) e Bruna (do casamento com Marcos).
A atriz estreou na TV no seriado "Família Brasil", de 1993, na extinta TV Manchete. Dois anos depois, fez seu primeiro trabalho na Globo, "Cara & Coroa". Na sequência vieram outras novelas como "A Indomada" (1997), "O Clone" (2001) e "Sete Pecados" (2007).
Só contabilizando as novelas foram 20 trabalhos, além de especiais, séries e seriados como "A Diarista" (2006) e "Casos e Acasos" (2008).