Samuca (Nicolas Prattes) e Marocas (Juliana Paiva) vão se envolver em um acidente de helicóptero nos próximos capítulos da novela "O Tempo Não Para". Depois de ficarem perdidos na mata, os mocinhos da trama das sete são resgatados pela equipe de Waleska (Carol Castro) e ao trocarem um beijo acabam vistos por dom Sabino (Edson Celulari), pai da garota. E é depois disso que o jovem empresário pede a mão da ex-congelada em casamento. A informação é do portal "Observatório da Televisão". Apaixonado pela jovem do século XIX, de quem já roubou um beijo, o filho de Carmen (Christiane Torloni) a chama para sobrevoar a cidade depois de lancharem com Elmo (Felipe Simas). "Marocas... O Elmo te trouxe aqui a meu pedido. Eu queria te levar pra dar um passeio pela cidade", inicia o rapaz.
Ainda se adaptando aos costumes dos dias atuais após ficar mais de 130 anos presa em um bloco de gelo, Marocas se espanta ao ver um helicóptero pela primeira vez. "Nós vamos voar nessa coisa?",questiona a ex-noiva de Bento (Bruno Montaleone), ouvindo de Samuca que ele pode pilotar a aeronave: "Eu tenho brevê". Em seguida, o ex-noivo de Betina (Cleo) abre a porta para a filha de Sabino poder entrar. Quando estiver voando, Marocas fica aflita e chega a fechar os olhos. "Que invenção diabólica! Eu quero descer!", pede. Paciente, Samuca diz para a garota aproveitar o passeio: "Marocas, abre o olho, por favor! Você tá perdendo um espetáculo incrível!". A filha de Sabino atende o pedido do jovem empresário, fica fascinada ao ver um rio, mas continua mostrando-se receosa. "Arrependida já estou de ter subido nesse dirigível! Essa invenção impossível!", dispara ela, a ser pedida em namoro pelo rapaz. ""O rio parece tão grande. Onde está a várzea? Os laguinhos de água tépida que se formavam com a chuva? Onde era tão agradável nadar", pergunta.
Ainda sobrevoando a cidade, Samuca conta as mudanças que a metrópole passou no último século. "O Tietê foi retificado, a cidade cresceu demais. Olha as luzes da cidade, Marocas. A sua cidade", diz. A rival de Betina, que não aceita pacificamente o fim do noivado, continua se espantando ao ver São Paulo do alto. Durante o passeio, a aeronave acaba se chocando com as copas de árvores e o filho de Carmen é obrigado a pousar de emergência em uma clareira, porém perde os sentidos na aterrissagem. Quando acorda, o rapaz questiona a jovem, que terá ido pegar material para fazer uma fogueira: "Marocas... Você tá bem?!". "Sim, mas você não! É melhor não se mexer, você cortou o braço. Não sei se trincou o osso", responde a filha de Sabino. Nesse meio tempo, a jovem improvisa uma tala que imobilizar o braço do amado e conta ter aprendido a técnica com o pai. "Você nunca vai deixar de me surpreender, né?", pergunta Samuca.
Marocas diz que o melhor a se fazer é esperar o dia seguinte, uma vez que à noite os animais costumam caçar. "Melhor esperar amanhecer. Usaremos a posição do sol para nos orientar", opina ela. "Não, a gente tem que ir agora, quanto antes melhor", rebate ele. "Não, Samuca. Há cobras... Jaracaras e até urutus. Se formos picados, morreremos à míngua... Não há remédio para o veneno da urutu. Nós tínhamos um escravo mateiro, que foi picado na mão, só sobreviveu porque cortou o braço na altura do cotovelo, antes que o veneno se espalhasse", retruca Marocas, convencendo o empresário, que pondera: "Ainda bem que não tem vazamento de combustível... Podia explodir tudo". Ao mesmo tempo, os pais dos dois já estudam uma maneira de localizar e resgatar o casal.
Ao conversar com o mocinho, a ex-congelada reprova a aeronave: "Essa máquina é mesmo surpreendente. Mas não me admira que tenha despencado... É mais pesada que o ar!". "Marocas... você não tá com medo?", pergunta o filho de Carmen. "Decerto que estou. Mas não há razão para pânico. O seu ferimento não é grave", retruca a herdeira de Sabino, contando, em seguida, detalhes de sua vida no século retrasado e da forma que foi criada pelo pai. "Como (ele) não conseguiu (ter um filho), me educou como a um rapaz. Sei montar, dar nó de marinheiro, tenho boa pontaria e sei manejar uma faca de caça, ou um punhal", enumera. "Você é uma pessoa que pode ensinar a gente, que é dessa época, a viver... Na verdade, Marocas, você tá muito à frente do nosso tempo", diz Samuca partindo para um novo beijo na garota.
(Por Guilherme Guidorizzi)