Tomaz (Vitor Figueiredo) não vai aceitar a decisão da juíza Raquel (Erika Januza) em conceder sua guarda a Clara (Bianca Bin) na novela "O Outro Lado do Paraíso". Criado por Lívia (Grazi Massafera) como um filho por toda sua vida, o menino se revolta e rejeita a opção de deixar a casa da irmã de Gael (Sergio Guizé), que se irrita e ameaça dar uma surra no menino. As informações foram adiantadas pelo portal "Observatório da Televisão".
Tudo começa quando o casal que mantém um relacionamento de fachada na trama conta ao menino que ele precisará mudar para a casa de Clara, que volta a ter o controle sobre as esmeraldas. O menino, alvo da maldade de Renato (Rafael Cardoso) durante sequestro, tem uma reação raivosa e Gael tenta contê-lo. "Meu filho, isso não é jeito de falar com tua mãe", fala. "Minha mãe é a Lívia!", grita a criança, repetindo a frase dita ao encontrar Clara pela primeira vez. "Pode estar sofrendo, mas não pode desrespeitar pai e mãe!", responde o filho de Sophia, ameaçando bater no herdeiro. Clara, no entanto, impede a agressão dizendo que ele não deve resolver os problemas dessa forma e Gael desabafa: "Mas dá vontade".
Mesmo vendo que o pai está alterado, Tomaz o enfrenta de forma agressiva. "Bate. Eu só vou ficar com mais raiva de você!", grita o menino. Novamente, a amiga de Patrick (Thiago Fragoso) tenta fazer com que os dois se entendam. "Gael, já cansou de aprender que nada se resolve pela força", argumenta, se referindo à constatação feita por ele de que Sophia o espancava. "Eu imagino, Tomaz, que deve ter sido um golpe sair de casa tão de repente. Eu sei que gosta, que ama a Lívia. Mas eu sou sua mãe", continua ela, afirmando que ele pode ter mais de uma mãe: "Você morou aqui dentro, na minha barriga, nove meses, Tomaz. Mas eu entendo o que quer dizer. Ainda sente que a Lívia é sua mãe. Talvez no futuro, descubra que pode ter duas mães. A mãe que te criou até hoje. E a mãe que te gerou. Eu. Mas por enquanto me chama de Clara, como sempre fez". Sem outra escolha, o menino acaba cedendo ao pedido dos pais.
(Por Carol Borges)