Os segredos do passado de Nádia (Eliane Giardini) e do presente de Gustavo (Luis Melo) prometem abalar a novela "O Outro Lado do Paraíso". Por trás da aparência de mulher puritana e preocupada com a família, a racista que desmaia ao saber que Raquel (Erika Januza) é a nova juíza de Palmas esconde ter trabalhado como prostituta no bordel de Caetana (Laura Cardoso) quando era jovem.
Junto de Sophia (Marieta Severo), que também era uma das meninas da cafetina, Nádia fazia programas e um de seus clientes era justamente Gustavo, seu atual marido. Segundo o "TV Foco", o homem, encantado pela meretriz, resolve tirá-la do local e os dois se casam e têm dois filhos, Bruno (Caio Paduan) e Diego (Arthur Aguiar). Mas, mesmo dando um novo rumo ao destino de Nádia, o juiz não corta de vez o vínculo com o prostíbulo. Muito pelo contrário: ele passa a ser sócio de Caetana e, depois, de Duda (Gloria Pires) mas, por conta de seu alto cargo na cidade, esconde essa segunda função a sete chaves. A ligação do magistrado com a mãe de Gael (Sergio Guizé), Lívia (Grazi Massafera) e Estela (Juliana Caldas) também não é recente: Gustavo, assim como fez na armação para internar Clara (Bianca Bin) em um hospício, a ajudou a escapar de confusões.
As revelações sobre a jovem Sophia serão feitas por Caetana, que ficará revoltada ao ser esnobada pela mulher na rua. Para Laerte (Raphael Vianna) e Leandra (Mayana Neiva), a idosa chama a dona do garimpo de esmeraldas - que será presa por explorar os trabalhadores no local - a cafetina a chama de ingrata e revela ter dado ajuda para que ela se livrasse da polícia. "Ela andava com um sujeito. Home casado. Nem sei direito o que ele prometeu. Mas ela foi cobrar. E o home partiu dessa pra melhor", conta, e diz que o homem se chamava Agenor. "Não sei pormenores. Mas ela era suspeita, a polícia veio atrás. Ela me implorou ajuda de joelhos. Eu disse que ela tava comigo na hora do crime", continua. A dona do prostíbulo ainda confirma que serviu como álibi para Sophia: "Menti. Eu cuidava das minha meninas. Mas a ingrata sumiu. Nunca mais vi. Agora aparece bem vestida, jeito de rica. Diz que não me conhece... Nunca esqueço um rosto de menina que trabalhou comigo. Inda mais ela. Criminosa. Como eu ia esquecer? Tá mais velha, mas é ela sim".
(Por Carol Borges)