Carla Diaz promete abalar a novela "Espelho da Vida", na pele de Gigi, uma atriz e ex-namorada de Mauro César (Rômulo Neto) que chega nesta quinta-feira (7) a Rosa Branca para interpretar Dora (Alinne Moraes) no filme "Amor Infinito", de Alain (João Vicente de Castro). A jovem assume o papel após a internação de Cris (Vitória Strada) em um hospício. Em conversa com o Purepeople, Carla se mostra entusiasmada com o retorno ao folhetim das seis. "Com certeza a Gigi vai incomodar muito a Mariane (Kéfera Buchmann). Porque ela tem um caso meio que mal resolvido com o Mauro e que não teve aquele ponto final 100%. E quando ele descobre que a Gigi vai participar do filme, ele fica abalado. Então, a Gigi entra para causar e dar uma mexida nisso. E achismo meu, ela vai provocar um triângulo amoroso", afirma.
A jovem que cresceu na frente de câmeras em tramas como "Rebelde" (2011) conta ter sido surpreendida com o convite para retornar à novela, que já se encaminha para a reta final. "A Elizabeth Jhin (autora), o Pedro Vasconcelos (diretor-geral) e o Claudio Boeckel (diretor) me convidaram para reviver a Carine de 'A Força do Querer' como uma homenagem. E que personagem tem esse poder de voltar a outra novela? Foi supermágico, superincrível poder reviver a Karine", festeja citando a rival de Bibi Perigosa (Juliana Paes), com quem trocou tapas em uma das cenas do folhetim. "E agora surgiu o convite de retornar, mas com uma personagem que faz parte do núcleo do cinema. Foi uma surpresa voltar e uma surpresa ótima. É um elenco maravilhoso, tenho me divertido muito e fui muito bem recebida", comemora Carla, que retornou de viagem para Minas Gerais, onde gravou algumas cenas. "Se não me engano, foi a primeira vez que eu viajei por causa de uma novela e foi incrível. A gente recebeu muito carinho do público e conseguimos retribuir. Foi uma experiência bem diferente de tudo o que já vivi", garante.
Para a atriz, ela e Gigi tem vários pontos em comum. "Ela é muito dedicada, gosta de ler sobre física quântica, ela não tem aquele ego, não é metida, não é deslumbrada. A Gigi tem um amor pela profissão e um desapego por isso de celebridade", indica. O figurino também tem aproximado atriz e personagem. "Eu sou louca por uma calça jeans e um t-shirt, moletom, um look mais confortável, deslocado. E ainda tem a história do óculos, que agora também estou usando", completa citando os problemas de miopia e astigmatismo. Mas, Carla e Gigi também têm um ponto divergente. "Graças a Deus meus casos sempre foram bem resolvidos", assegura
Essa não é a primeira vez que a atriz entra com uma trama em andamento. O mesmo ocorreu, recentemente, com uma participação especial em "Malhação", quando foi tietada por Joana Borges. "A maioria das minhas personagens entra no meio. Em 'Chiquititas' (1997) entrei com um mês no ar, 'O Clone' (2001) entrei na segunda fase. Em 'Éramos Seis' (1994) entrei bem pequena, tinha uns quatro anos. Em 'Sete Pecados' (2007) também foi no meio da trama, assim como "A Terra Prometida " (2016) - para a qual precisou escurecer o cabelo", recorda. "A maioria das minhas personagens não estava desde o primeiro capítulo não. É engraçado isso. Mas para mim é algo normal. O que mais importa é fazer a novela. Eu vejo como coincidência entrar no meio e aí é correr atrás para dar o melhor de mim", define.
(Por Guilherme Guidorizzi)