A novela "Além da Ilusão", que estreia dia 7 de fevereiro, gira parte de sua história entorno de Davi (Rafael Vitti), um mágico de rua que se apaixona por Elisa (Larissa Manoela) e passa dez anos preso condenado pela morte da garota. Ao fugir da prisão, o acaso o faz se reencontrar com a irmã dela, Isadora (Larissa Manoela), e ficar encantado com a garota. Segundo o ator, esse sentimento e o desejo de provar sua inocência mexem com o ilusionista, que assume a identidade de Rafael após um acidente de trem.
"Acredito que deve ser bem difícil essa situação para o Davi. O único objetivo ao fugir da cadeia é provar a inocência e ter a vida dele de volta. Só que ele se depara com a Isadora, que conheceu criança (Sofia Budke), e se tornou muito parecida com a irmã. Acho que isso gera uma confusão mental, um choque no Davi", explica o ator em conversa com a imprensa.
Para Rafael, Davi em um primeiro momento não queria se envolver com Isadora. "(Ele deve pensar) Primeiro preciso resolver a minha vida', mas ele se apaixona. Davi e Isadora compartilham de valores que os fazem um admirar, um se encantar pelo outro. E é bonito porque em algum alugar a Isadora acredita que foi a Elisa quem mandou esse amor, e está permitindo que isso aconteça", prossegue o protagonista.
"Ele está amando, realmente, e não pode lutar contra algo que é maior que ele", resume Rafael, que teve aulas de magia para interpretar o personagem. "É um grande dilema, pois está entre a própria vida e ajudar essa menina (Isadora), por quem se apaixonou perdidamente.
Da mesma forma que a trama das nove, a próxima novela das seis terá um personagem assumindo o lugar do outro. Mas Alessandra Poggi descartou comparar a sua história com a de Lícia Manzo. "Acho as duas histórias completamente diferentes. O Christian roubou a identidade do Renato para viver a vida dele, se envolvendo com os parentes e a mulher dele (Bárbara, Alinne Moraes) após a morte do irmão. Na nossa novela, a troca é circunstancial. O Davi é um herói e vejo mais o Christian como anti-herói", ressaltou.
"O Davi continua sendo Davi, ele só pega o nome (Rafael). O que ele tem é um disfarce que é bem diferente da troca de identidade. Ele vive uma vida que é a dele e por isso está na corda-bamba o tempo todo", reforçou Luiz Henrique Rios, diretor geral da sucessora de "Nos Tempos do Imperador".