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Aos 77 anos, Paulo José convive há 20 com o Mal de Parkinson. Apesar da doença, a vida do ator é extremamente ativa. "Eu gravo quase todos os dias a novela "Em Família". Meu personagem tem um papel pequeno, não tenho muito texto. O problema são as músicas que preciso tocar ao piano. Estou com um problema na mão direita, por causa do Parkinson. No mais, o Manoel Carlos também queria que o personagem tivesse Parkinson, então somos iguais", disse em entrevista à revista "Quem".
Além da novela, o ator também se divide entre uma rotina intensa de cuidados com a sua saúde. "Eu tenho foniatra especificamente para a fala, fisioterapia especial para a deglutição, porque tenho dificuldade de engolir. Faço hidroginástica, no piano me exercito bastante. Agora estou reorganizando e revendo os livros da minha biblioteca", contou.
Mas apesar das dificuldades, Paulo José não reclama e garante que se considera feliz: "Eu me considero um privilegiado, sim. A vida me deu mais do que eu esperava, me deu mais do que pedi para ela. A vida ou sei lá que nome tiver isso".
E revela que, para ele, ter a oportunidade de atuar o ajuda a continuar ativo: "Se tem que falar, eu falo. Tem que fazer, eu faço. Como ator, não faço metade das coisas que faço como personagem. Já fiz uma cena em que estava numa cadeira assistindo às pessoas dançando e, de repente, me deu vontade de levantar e sair dançando. Foi uma coisa imprevista e extraordinária. O personagem dá grandes saltos, pula de três metros de altura, enquanto o ator se intimida com um metro e meio".
Paulo José está em seu quinto casamento, com Kika Lopes, mas já se relacionou com outras mulheres. "Fui casado de várias formas. Com a Dina Sfat, foram 14 anos. Na época, as crianças eram pequenas. E um casal sobrevive muito pela relação com os filhos, mas, quando eles crescem, os pais se veem diante de si próprios de novo. Depois, com a Carla Camurati, foi um período mais curto, de três anos. Com a Zezé Polessa foram sete anos. Com a Kika, minha mulher, estou sossegado. É uma fase mais madura, em que se quer menos experiências, se entende que nem sempre vai ser bom. A gente não se mete em fria, já sabe levar a vida", detalhou Paulo, que também teve um filho, o ator Paulo Henrique Caruso, do casamento com a atriz Beth Caruso.
Mas apesar de ter levado uma vida leve, do jeito que quis, Paulo garante que carrega até hoje um grande arrependimento: o de não ter sido um pai presente para as filhas Bel, Ana e Clara Kutner. "Quando a Dina morreu, elas ficaram desamparadas, sem mãe nem pai. Fui para Cuba numa espécie de fuga. Fiquei quatro meses na escola de cinema e carrego a culpa de tê-las deixado. Eu não soube naquele momento lidar com a perda da minha ex-mulher", desabafou.
Além da novela, o ator também se divide entre uma rotina intensa de cuidados com a sua saúde. "Eu tenho foniatra especificamente para a fala, fisioterapia especial para a deglutição, porque tenho dificuldade de engolir. Faço hidroginástica, no piano me exercito bastante. Agora estou reorganizando e revendo os livros da minha biblioteca", contou.
Mas apesar das dificuldades, Paulo José não reclama e garante que se considera feliz: "Eu me considero um privilegiado, sim. A vida me deu mais do que eu esperava, me deu mais do que pedi para ela. A vida ou sei lá que nome tiver isso".
E revela que, para ele, ter a oportunidade de atuar o ajuda a continuar ativo: "Se tem que falar, eu falo. Tem que fazer, eu faço. Como ator, não faço metade das coisas que faço como personagem. Já fiz uma cena em que estava numa cadeira assistindo às pessoas dançando e, de repente, me deu vontade de levantar e sair dançando. Foi uma coisa imprevista e extraordinária. O personagem dá grandes saltos, pula de três metros de altura, enquanto o ator se intimida com um metro e meio".
Paulo José está em seu quinto casamento, com Kika Lopes, mas já se relacionou com outras mulheres. "Fui casado de várias formas. Com a Dina Sfat, foram 14 anos. Na época, as crianças eram pequenas. E um casal sobrevive muito pela relação com os filhos, mas, quando eles crescem, os pais se veem diante de si próprios de novo. Depois, com a Carla Camurati, foi um período mais curto, de três anos. Com a Zezé Polessa foram sete anos. Com a Kika, minha mulher, estou sossegado. É uma fase mais madura, em que se quer menos experiências, se entende que nem sempre vai ser bom. A gente não se mete em fria, já sabe levar a vida", detalhou Paulo, que também teve um filho, o ator Paulo Henrique Caruso, do casamento com a atriz Beth Caruso.
Mas apesar de ter levado uma vida leve, do jeito que quis, Paulo garante que carrega até hoje um grande arrependimento: o de não ter sido um pai presente para as filhas Bel, Ana e Clara Kutner. "Quando a Dina morreu, elas ficaram desamparadas, sem mãe nem pai. Fui para Cuba numa espécie de fuga. Fiquei quatro meses na escola de cinema e carrego a culpa de tê-las deixado. Eu não soube naquele momento lidar com a perda da minha ex-mulher", desabafou.