Karin Hils, no ar na novela "Carinha de Anjo" como Fabiana, a noviça líder de um coral religioso, se juntou às outras quatro integrantes do Rouge - Aline Wirley, Fantine Thó e Li Martins - para se apresentar em shows em comemoração aos 15 anos do grupo formado por meio do Popstar, do SBT. Em entrevista ao Purepeople, a torcedora do casal "Gucília" da novela infantil da emissora se diz surpresa com a emoção dos admiradores do girl group e revela como foi se dividir entre os ensaios das apresentações - que acontecem no Rio de Janeiro nesta sexta-feira (13) e sábado (14), e em São Paulo, dia 25 de novembro - e as gravações do folhetim do casal apaixonado Cecília (Bia Arantes) e Gustavo (Carlo Porto).
A artista comemora o sucesso do retorno do grupo que irá se apresentar também em São Paulo. "Tem sido uma comoção de verdade. Acho que eu não tinha ideia de que a gente deixou tanta gente órfã do Rouge. Nosso contrato acabou e não deu tempo de fazermos um show de despedida, então muitos fãs ficaram com saudades", diz Karin Hils. "Esse show é para celebrar os 15 anos do surgimento Rouge, celebrar tanto sucesso, o encontro feliz de cinco cantoras que tinham um sonho e que saíram de casa sem saber o que ia acontecer. Essa história de reality show musical era muito novo para o Brasil e o povo assistia todos os dias. Isso tudo fez com que o Rouge virasse o sucesso que é até o hoje", afirma sobre o grupo vencedor da única edição do concurso Popstar.
Segundo Karin Hils, a ideia de dar continuidade ao grupo surgiu em um momento único para as integrantes. "Foi uma junção de fatores que aconteceram em um período especial, há pouco tempo. Estávamos todas disponíveis, com vontade de fazer, e encontramos parceiros com vontade de fazer. A gente falou: 'Vamos? Então vamos! É agora ou não acontece mais'", conta. Novas composições, no entanto, ainda não estão sendo programadas pelas artistas: "O processo está sendo muito rápido. A gente ainda está entendendo o que está acontecendo. Estamos focadas nesses shows e nos dedicando full time. Tem praticamente dez anos que não cantávamos juntas, então estamos relembrando coregrafia, as músicas, acrescentando coisas novas. Não está dando tempo de pensar mais nada".
A rotina de Karin Hils tem sido ainda mais agitada por ter que se dividir entre a novela "Carinha de Anjo" e a preparação para os shows do Rouge. Bem-humorada, ela faz piada sobre a correria de seu dia a dia. "Eu vou fazer um tratamento psicológico depois que isso tudo terminar. Como eu tive coragem de assumir mais um compromisso gravando tanto como estou?", brinca. " É cansativo, mas, como está no final da novela, posso dizer que está um pouco mais folgado. Semana passada, por exemplo, eu praticamente aprendi as coreografias pelo celular. Agora estou podendo ficar mais presente com as meninas. Isso estava me deixando um pouco ansiosa e preocupações porque eu sou muito responsável com o meu trabalho. Não é porque a novela está finalizando que eu vou jogar a toalha, de maneira nenhuma. É a conclusão de uma história que a gente está gravando há um ano e meio. E tem também a responsabilidade com o público do Rouge, que cresceu e viveu a fase Rouge e tem novas referências. Então, vou precisar de um tempo para entender como foi estar no olho do furacão", diz Karin.
Como a personagem Fabiana, Karin Hils teve a oportunidade de gravar com o Padre Fábio de Melo durante uma breve participação do religioso na trama. Ela conta ter tirado uma dúvida importante com o católico - por quem, na história, foi convidada para gravar um clipe - sobre a vida das noviças. "Ele chegou todo bonitinho com o texto decorado para gravar, achei isso muito legal. Depois das cenas, ele falou que já admirava a nossa profissão e, agora, admira ainda mais. Eu aproveitei para fazer uma pergunta que estava comigo há muito tempo. Como estou há quase dois anos interpretando uma religiosa, fiquei esse tempo todo praticamente sem pintar as unhas. Perguntei: 'Padre, noviça pode pintas as unhas?' Ele respondeu que deve evitar cores escuras como vermelho, mas clarinho pode, sem problemas", fala Karin Hils, relembrando o diálogo com Fábio de Melo.
(Por Carol Borges)