Em junho, Neymar recebeu uma multa de mais de R$ 16 milhões por causa da obra de construção de um lago artificial em sua mansão em Mangaratiba, no Rio de Janeiro. No início de setembro, o jogador entrou na Justiça para tentar reverter a situação e não pagar o valor.
Segundo a procuradora-geral do município, o jogador cometeu uma série de crimes ao realizar a obra na propriedade. Dentre eles estão: instalação de atividades sem o devido instrumento de controle ambiental; movimentação de terra sem a devida autorização; supressão de vegetação sem autorização e descumprimento deliberado de embargo.
Inicialmente, Neymar conseguiu uma liminar a seu favor. Em seguida, porém, a prefeitura entrou com um agravo e reverteu a situação.
As informações foram divulgadas pelo colunista Diego Garcia, do UOL. Segundo ele, os advogados de Neymar alegam que o processo foi instaurado de forma leviana e sem provas.
"As investigações foram concebidas em razão da tamanha espetacularização midiática aderida ao caso, unicamente pelo envolvimento de Neymar, que é atleta mundialmente conhecido, pois é notório que uma mera reforma de piscina não seria capaz de tamanha autuação do órgão municipal, sem qualquer evidência concreta", disseram na ação.
Segundo os advogados, não há provas que comprovam que a obra cometeu danos ambientais. Segundo eles, a denúncia foi baseada em vídeos publicados na internet, que podem ser editados.