Mesmo após uma semana, a chegada de Neymar na Arábia Saudita ainda vem dando o que falar. Seja pelo alto valor do novo contrato do jogador, pelas exigências luxuosas feitas pelo atleta para assinar o contrato ou até pelo avião que levou o jogador à Arábia Saudita, tudo envolvendo essa transferência engloba bastante ostentação.
Para ir de Paris à Arábia, Neymar embarcou para o país em uma das aeronaves mais luxuosas do mundo enviado pelo Príncipe Alwaleed Bin Talal. O Boeing 747, avaliado em R$ 1 bilhão, tem capacidade para 400 passageiros e possui dois andares.
O capricho custou caro ao meio ambiente. Estima-se que esse voo tenha liberado 230 mil kg de CO2 na atmosfera, 32 vezes mais que qualquer pessoa em um ano (que emite cerca de 7 mil em 12 meses). A grau de comparação, caso ele houvesse escolhido um jato particular, teria emitido 12 mil kg de CO2
Para bancar o avião e todas as exigências feitas por Neymar, somente um clube com bastante poder aquisitivo. O Al-Hilal tem como acionista prioritário um fundo público de investimento, o fundo soberano de investimentos do país. Esse órgão também é proprietário de 16% da Kingdom Holding, a empresa de investimentos do príncipe Al Waleed bin Talal Al Saud.
O Boeing 747 que transportou Neymar até Riade é um dos três aviões pessoais do príncipe. O avião já foi usado no passado pela Air China para transporte de 344 passageiros. A empresa aérea deixou de usar o Boing em 2001, até que foi comprado por Al Waleed bin Talal Al Saud.