Neymar chegou no PSG em 2017 com a promessa de ser o grande nome do time. Seis anos depois, o brasileiro saiu do clube francês vivendo uma de suas piores fases da carreira. Já Messi, por outro lado, vivia uma dicotomia: o auge na seleção argentina e o caos no time parisiense.
Em entrevista ao Esporte Espetacular, Neymar falou sobre a parceria com o argentino, que é seu amigo desde os tempos do Barcelona, e a fase ruim que os dois enfrentaram no PSG. Em 2023, os amigos decidiram sair do clube, com o argentino indo para o futebol norte-americano e o brasileiro para o da Arábia Saudita.
"Fiquei muito feliz pelo ano que ele fez, mas ao mesmo tempo muito triste, porque ele viveu os dois lados da moeda, foi ao céu com a seleção da Argentina, ganhou tudo nos últimos anos, e com o Paris viveu um inferno, nós vivemos um inferno, tanto ele quanto eu. A gente fica chateado, porque a gente não está ali à toa, está ali para dar nosso melhor, ser campeão, tentar fazer história, por isso a gente voltou a jogar junto, a gente se uniu ali para que pudesse fazer história. Infelizmente, a gente não conseguiu", relembrou.
Nos últimos meses de PSG, tanto Neymar quanto Messi enfrentaram, além da pressão do clube, uma pressão da torcida. Os torcedores franceses foram à porta das casas dos jogadores pedir para eles saírem do clube. Na entrevista, Neymar relembrou os últimos momentos do amigo.
"Messi saiu (do PSG) de uma forma que, pelo futebol, ele não merecia isso. Por tudo o que ele é, tudo o que ele faz, quem conhece ele sabe, é um cara que treina, que luta, se perde fica bravo, e foi cobrado de uma maneira injusta no meu modo de ver. Mas ao mesmo tempo fiquei muito contente por ele ter ganhado a Copa do Mundo. Como você falou, o futebol foi justo dessa vez, já que a seleção brasileira saiu, o Messi merecia terminar a sua carreira assim".