Yolanda Saldívar, a mulher que matou Selena Quintanilla a tiros, foi condenada à prisão perpétua, mas pode ganhar o direito à liberdade condicional em 2025, quando o crime completa 30 anos. No entanto, a ex-chefe do fã-clube da Rainha da Música Tejana corre sério risco de vida.
Segundo informações publicadas pelo site americano The Messenger, existem diversas pessoas dispostas a assassinar Yolanda como vingança ao que ela fez contra Selena. "Há uma recompensa pela cabeça dela", disse um parente da detenta.
Na prisão feminina de segurança máxima em Gatesville, no Texas, onde Yolanda está presa, ela é desprezada, segundo uma ex-detenta. Ela pouco circula pelo local, mas em uma das poucas vezes em que foi vista nos corredores, foi atacada por duas mulheres, que precisaram ser contidas por guardas. "Todo mundo quer pegá-la. Ela é a pessoa mais odiada de Mountain View", disse uma fonte do site.
Outra ex-detenta, Yesenia Dominguez, revela que há muito ódio em torno de Yolanda na cadeia. "Todo mundo sempre dizia, 'deixe-me ficar cinco minutos com essa vadia'. Todo mundo queria fazer justiça para Selena", destacou.
Ainda segundo informações publicadas pelo The Messenger, um ex-guarda revelou que existe um trabalho para manter as outras presas longe de Yolanda. No final dos anos 1990, ela já vivia isolada por conta de ameaças de morte na prisão e, pelo visto, pouco mudou quase três décadas depois.
"Às vezes, havia ameaças credíveis. Mas nosso trabalho é mantê-la segura, não importa quantas pessoas a odeiem", destacou a ex-guarda. Segundo um parente de Yolanda, ela quer sair da cadeia o quanto antes, justamente, por não sentir segura.
Em entrevista ao programa "Primer Impacto", da Univision, o pai de Selena, Abraham Quintanilla, disse que ainda recebe cartas de detentas que prometem vingar a morte da cantora. "Até hoje ainda recebemos cartas de mulheres que estão na mesma prisão onde dizem que estão esperando por ela. Que elas vão matá-la. Há mulheres más lá. Mulheres que assassinaram outras pessoas no passado. É por isso que estão lá. Elas não têm nada a perder", comentou ele, em 2018.