[ALERTA: o texto a seguir pode conter gatilhos para vítimas ou pessoas sensíveis a assuntos relacionados a abuso sexual]
O rapper P. Diddy está preso desde o dia 16, acusado de uma série de crimes, como tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição. Nos últimos meses de investigação, a Polícia encontrou uma série de itens que teriam sido utilizados nos "freak-offs", como eram chamadas as maratonas sexuais onde aconteciam os delitos.
Uma das buscas aconteceu na casa de Diddy em Miami, mansão que ele comprou em 2003 que, atualmente, está avaliada em 48,5 milhões de dólares. O valor é equivalente a R$ 263,4 milhões na atual cotação.
Policiais da Agência de Investigações de Segurança Interna (HSI) encontraram drogas, lubrificantes, armas de fogo, munições e mais de mil frascos de óleo de bebê. Ainda não se sabe exatamente para que era utilizado este último item, mas a hipótese mais forte é que isso seria parte da "performance" sexual.
Cassie, ex-namorada de Diddy que o denunciou por agressão, disse em depoimento que ele dirigia "freak-offs" em hotéis de luxo pelos Estados Unidos. Ela era obrigada a derramar "quantidades excessivas" de óleo sobre si mesma, enquanto o rapper se masturbava e ordenava o que ela deveria fazer com os garotos de programa.
Em entrevista ao TMZ, o advogado de Diddy se esquivou ao tentar justificar a grande quantidade de óleo de bebê. "Não vamos dizer que eram mil frascos de óleo de bebê, vamos dizer que eram muitos deles", disse Marc Agnifilo, que completou: "Diddy tem uma grande casa. Ele compra no atacado".
O advogado também tentou afastar o uso do óleo de bebê para orgias. "Não sei por que você precisaria de mil frascos de óleo para bebê [para uma orgia]. Um já seria o suficiente", defendeu.
O documento da acusação aponta que o artista "abusou, ameaçou e coagiu mulheres e outras pessoas ao seu redor para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e ocultar suas ações".