Max Nunes morreu na madrugada desta quarta-feira (11), com 92 anos, por conta de complicações no seu quadro clínico, após sofrer uma queda e fraturar a tíbia. Ele estava internado no hospital Samaritano, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro. O humorista foi um dos redatores do programa "Balança mas Não Cai", sucesso de público nas décadas de 60 e 70.
Formado em Medicina, ele chegou a exercer a profissão, antes de entrar para a TV, na sua especialidade, cardiologia. Também escritor, trabalhou durante 38 anos como roteirista e consultor de texto da Globo.
O artista escreveu pela primeira vez para a televisão em 1962, quando criou os programas "My Fair Show" e "Times Square" para a TV Excelsior. Em 1964, foi para a Globo, onde passou a roteirizar e dirigir o humorístico "Bairro Feliz" (1965). No ano seguinte, dando sequencia à parceria com Haroldo Barbosa, estreou "Riso Sinal Aberto" e "Canal 0", que a partir de 1967 se transformou no "TV0-TV1", e influenciou, muitos anos depois, humorísticos como "TV Pirata" (1983) e "Casseta & Planeta, Urgente!" (1992).
Max tinha uma parceria de mais de 30 anos com o humorista Jô Soares. Alguns dos grandes sucessos de Jô têm origem em textos de Max, como os personagens Capitão Gay e a cantora lírica Nanayá Com Ypsilon.
Ele deixa duas filhas, Bia Nunnes e Maria Cristina Nunes.