O "Custe o Que Custar" não será exibido em 2016, pela Band e só vai voltar ao ar em 2017. Em comunicado oficial, a emissora classificou o ano como como "sabático". Pelo Twitter, Monica Iozzi mostrou sua tristeza com a saída temporária do ar da atração. "Lamento muito. O trabalho mais difícil que já realizei e do qual mais tenho orgulho. Uma pena...", escreveu a apresentadora do "Vídeo Show", responsável por momentos divertidos no vespertino.
A Band não definiu ainda o que irá substituir o "CQC" nas noites de segunda-feira. À frente do programa desde o início do ano, quando substituiu Marcelo Tas, Dan Stulbach segue como contratado da rede paulista. O ator vai comandar o "História Não Escrita", ainda sem data de estreia prevista. A nova atração vai mostrar através de recursos de computação gráfica e dramatizações os principais fatos históricos brasileiros desde 1500.
No fim de 2014, Tas chorou ao gravar o programa pela última vez. "Hoje (23 de dezembro passado) é o programa de número 295. São sete anos e no meu coração não cabe a quantidade de gratidão que eu tenho. Pra mim isso não acaba aqui. Eu vou estar sempre acompanhando esse programa e desejo muita sorte em 2015 ao Dan Stulbach, a todas as pessoas que vão chegar, às que vão sair. Este programinha tem muita vida ainda pela frente!", declarou o apresentador.
Quase todo o elenco será demitido, diz colunista
Ainda na nota divulgada à imprensa, Diego Guebel, criador do formato e diretor-geral de conteúdo da Band justificou a decisão de não levar ao ar o "CQC" no ano que vem. "O intervalo entre as temporadas será estendido para que tenhamos tempo de voltar com mais força em 2017", pontuou. Normalmente, a atração saía do ar em janeiro e voltava com nova temporada em março.
Desde sua estreia, o semanal contou ainda com outros apresentadores e repórteres como Oscar Filho, Dani Calabresa e Felipe Andreoli. Segundo o colunista Daniel Castro, praticamente todo o elenco vai ser dispensado pela Band. Atualmente, o "CQC" chega a marcar menos de 2.5 pontos no Ibope, metade do que alcançava em sua melhor fase, quando ganhou quatro vezes o "Troféu Imprensa".
(Por Guilherme Guidorizzi)