MC Pipokinha bombou nas redes semana passada após ser apalpada e quase ter a calcinha arrancada durante show dias depois de ter o Instagram derrubado - a funkeira já conseguiu, de novo, retomar a rede social. Dona de shows com elevada quantidade de movimentos sexuais agressivos, MC Pipokinha dispensou as críticas que vem recebendo e afirma interpretar uma personagem em cena.
"Não é porque eu sou melhor, mas porque sou inteligente", afirmou ao portal "G1". Direta, a intérprete de hits como "Eles é Bandido (sic)" e "Bota Tudo Nessa P****" foi direta ao explicar as performances em suas apresentações.
"É como se a história fosse a música, e o que eu apresento no meu espetáculo fosse um teatro. Como se fosse um musical da p*****", prosseguiu Pipokinha, colega de profissão de Anitta. A "Poderosa", aliás, também voltou a "causar" com clipe no qual simula sexo oral. "É fácil me criticar pela p******. Mas tudo bem, eu fico cada vez mais rica", alfinetou.
MC Pipokinha disse que sua personagem é independente financeiramente e sexualmente. "É uma menina que gosta muito de dar a per****a e é rica. Ela não precisa de macho para ganhar dinheiro. A independência é financeira e sexual, sem medo de 'levantar a bandeira' e dizer: 'Eu sou p******'", disparou a funkeira, exaltando seu próprio trabalho em cena.
"Eu não faço show, faço espetáculo", resumiu. E ao ser questionada o que é show disse: "São essas artistas que sobem e 'cantam o Tik Tok'. Parece que eu estou olhando para a tela do celular. Eu faço com começo, meio e fim. Tem uma história" aponta a natural de Forquilhinha (Santa Catarina) e anteriormente conhecida como MC Katrina, uma alusão ao fenômeno natural.
Pipokinha contou que "aprontava" desde cedo e que isso a fez ficar conhecida na cidade catarinense. "Sempre fui bagunceira na escola. Pulava o muro para ficar com os meninos, cabulava aula, mas quando eu pegava para estudar, estudava. Sabe aquela bagunceira que passa de ano?", questionou a funkeira crescida em família mórmon e que se mudou para São Paulo em 2019 mesmo sem ter onde morar.
Por isso, passava algumas noites em bares, tabacarias ou em casas de conhecidos e auge da pandemia de Covid-19 morou em um estúdio de gravação. Recorreu a algumas pessoas também em troca de celular e roupas: "Quando conhecia a pessoa, ficava na casa dela, tomava banho, comia, perguntava se ela tinha roupa para me dar. Ninguém sabia que eu morava na rua, porque eu vivia arrumada com a roupa dos outros".
Nascia assim, aos poucos, a MC Pipokinha após sua intérprete participar de clipes de funk como dançarina. Não demorou para ela chegar a um canal de Youtube que cria histórias ambientadas na periferia de São Paulo. A funkeira recordou ainda uma promessa feita à família.
"Sempre gostei de andar com roupa diferente, cabelo diferente. Não era aceita, era a estranha, a feia. (Prometi à minha mãe) Vou cantar e ficar famosa", relatou Pipokinha.