Durante a quarentena, Marina Ruy Barbosa tem praticado aulas de dança, curtido o novo pet e protagonizando momentos divertidos na companhia de Xandinho Negrão, seu marido. Nesta quinta-feira (9), a artista apostou na caixa de perguntas como um novo passatempo e matou a curiosidade dos fãs. Em resposta, a ruivinha revelou "sempre pensar" em abrir uma marca e contou que recusa qualquer balada para ficar na companhia de seus amigos: "Sempre fui caseira. Gosto de festa de amigos, tipo as que eu faço em casa, sabe? Troco por um jantarzinho com as amigas. Um programa que eu amo é karaokê. Acho bem mais legal do que balada".
No bate-papo, a protagonista de "Totalmente Demais" explicou também como lida com as cenas sensuais nas quais já protagonizou em sua carreira. "Antes de aceitar um trabalho com cenas de nudez, por exemplo, eu vejo direitinho a equipe, atores, a história. Meu corpo está a serviço do meu trabalho, mas precisa fazer sentido pra mim aquela 'exposição'. Se for pra contar uma boa história, ok. Mas se for só para gerar polêmica eu prefiro não aceitar. Quero que falem do meu trabalho. 'Justiça' é um exemplo de um trabalho onde fiquei muito mais exposta, mas sinto muito orgulho de tudo que envolveu a personagem. Falamos de violência contra a mulher, feminicídio, relacionamento abusivo e eu estava com uma equipe que eu confiava e respeitava muito", recordou.
Atriz desde a infância, Marina Ruy Barbosa assumiu ter sido difícil crescer em meio aos holofotes. "Você está entendendo seu corpo mudando, suas opiniões se formando e, às vezes, existe uma certa pressão por tudo isso. Estar magra suficiente, mas não muito, não estar acima do peso, mas também não abaixo, o cabelo, a roupa, a fofoca, as expectativas das pessoas ao redor, as rivalidades que as pessoas impõe. E tudo isso você tem que 'entender' sendo observada", refletiu, ela que pensa em voltar para a terapia: "Com essa correria louca, a gente acaba não cuidando tanto dos pensamentos".
Dona de um corpo sequinho, Marina Ruy Barbosa ainda admite já te tido inseguranças:. "Teve época que cismei as estrias que tenho no bumbum. Uma bobagem! Aprendi a gostar e valorizar meu corpo e marcas. Faz parte. É real. Acho que é normal a gente procurar o melhor ângulo, a melhor pose, mas não existe perfeição. Perfeição mesmo é ser feliz, viver sem se preocupar com tudo da aparência, sabe? Sempre vai ter gente achando 'x' ou 'y', ou dando pitaco. A gente tem que se amar e só. Não existe certo ou errado. Mais bonito ou menos. Na minha opinião, uma mulher segura e empoderada é a coisa mais linda".
(Por Rahabe Barros)