Marília Mendonça deixou diversos materiais prontos, incluindo gravações inéditas de músicas, antes de morrer. Quem confirma a informação é o empresário Wander Oliveira, proprietário da Work Show, empresa responsável por agenciar a carreira da rainha da sofrência. As declarações foram dadas em entrevista ao jornalista Leo Dias.
O destino desse material, no entanto, só será definido após reunião com Ruth Moreira, mãe da cantora. "A gente tem que ter o respeito. Eu quero até ligar, até para falar sobre isso com ela, agora de uma maneira mais serena, mais tranquila. Acho que a gente tem que dar tempo para a pessoa respirar um pouco e entender também o que tá acontecendo", disse o empresário, que manifestou a possibilidade de entrar em contato com a genitora nesta segunda-feira (29).
Wander também revelou o destino do "Festival das Patroas", turnê conjunta de Marília Mendonça com Maiara & Maraisa, que teria início em março do ano que vem. Ele confirma que o projeto seguirá, mas ainda não foi definido de que modo o espetáculo ganhará forma após a tragédia.
"A gente não sabe ainda o formato, eu preciso ainda falar com a Dona Ruth, preciso ainda falar com o Murilo [Huff, ex-namorado de Marília], que são as pessoas ligadas à Marília, ao Leo [filho da cantora], para entender qual é o desejo deles, a gente não pode fazer nada que não seja o desejo da família", pontuou.
Oliveira também não descartou utilizar da tecnologia para reproduzir a imagem de Marília para o público durante o festival, mas registrou que a possibilidade ainda não está confirmada. "Só tô jogando ideia, não é nada certo", acalmou os ânimos.
Vale destacar que a tecnologia já permite "trazer de volta" aos palcos personalidades que já partiram. Recentemente, Whitney Houston, cuja morte completa uma década em fevereiro, foi reproduzida através de um holograma em um show, que foi apresentado nos Estados Unidos e em países da Europa.