A marca ASOS está usando a tecnologia a favor do empoderamento e representatividade de mulheres de diferentes tipos de corpos. A loja de departamentos inglesa, por meio de efeito visual, tem oferecido às clientes virtuais a experiência de ver em seu site o mesmo look em modelos de diferentes tamanhos. Além de lutar contra os padrões de beleza e aposta em coleções voltadas para o público plus size, a empresa também atende mulheres gestantes e de diferentes alturas.
Exaltando a beleza natural das modelos em fotos sem retoques, assim como fazem artistas brasileiras, a ASOS faz questão de incluir as diferenças em suas coleções. "Queremos abrir as portas da moda para todos", diz a marca. "Vestimos a equipe da Grã Bretanha na Paraolimpíada Rio 2016 em roupas formais incríveis e personalizadas para as cerimônias. 600 atletas e membros da equipe usaram nossas roupas e não poderíamos ter ficado mais orgulhosos", declara a empresa sobre sua política de inclusão no meio fashion.
A marca promete atender todos os públicos, independentemente de sua forma física. "Se você mora em uma cidade grande, uma cidade pequena ou no meio do nada; se você é alto, pequeno, cheio de curvas ou grávida; se você quer seu jeans super skinny spray-on ou XXL; você ainda quer olhar e sentir o seu melhor", afirma, garantindo que todas as tendências de moda sempre estão disponíveis em todos os tamanhos oferecidos sendo vendidas com o mesmo preço em todos os números.
Ao notarem a novidade no site da ASOS, internautas usaram o Twitter para comemorar o avanço da diversidade no mundo da moda. "Isso ajuda em massa, já que muitas vezes me pergunto como as roupas ficariam em mim, quando eu claramente tenho 5 tamanhos a mais do que o modelo. Ótimo avanço", parabenizou uma usuária da rede social. "Eu amo a ASOS ainda mais. Finalmente mostrando o mesmo item em meninas com diferentes tipos de corpo", escreveu outra internauta. Uma terceira se mostrou esperançosa de a loja ter apenas aberto o caminho para mudanças ainda maiores: "Espero que mais marcas sejam lógicas e sigam o exemplo. Eu devolvo tantas coisas porque eu não pareço nada com o modelo. Na realidade, precisamos mudar a tendência para a magreza".
(Por Carol Borges)