A história bizarra de mãe e filha que estão morando no McDonald's do Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro, viralizou nas redes sociais. As duas mulheres estariam vivendo no estabelecimento há cerca de 3 meses, saindo do local carregadas de 5 malas apenas quando ele fecha no fim do expediente. A história polêmica envolve até mesmo um marido que supostamente mora no Reino Unido e denúncias de calote. Saiba tudo sobre o caso da mãe e filha morando no McDonald's!
O caso começou a ser apurado pela CBN, que passou 20 dias investigando a história. Tudo foi revelado nesta quinta (25). As mulheres que vivem no McDonald's são Susane Paula Muratoni Geremia, de 64 anos, e Bruna Muratori Geremia, de 31 anos. As duas são mãe e filha.
Elas chamaram atenção das pessoas que passam pelo local porque, ao contrário dos outros moradores em situação de rua que costumam ficar ali, estão sempre carregadas de 5 malas enormes e em bom estado. Além disso, ficam sempre no mesmo ponto: dentro do McDonald's da Rua Ataulfo de Paiva, no Leblon. Elas só saem do estabelecimento quando ele fecha e, então, ficam do lado de fora até ele abrir novamente.
Segundo a CBN, Bruna fala diversas línguas e já teve diversos trabalhos, como recepcionista, professora de idiomas e atendente em hotel. Já Susane se casou com um homem que hoje mora no Reino Unido. Os dois eram sócios em uma empresa de Porto Alegre. As duas mulheres afirmam que são da região Sul.
A reportagem da CBN apurou que as mulheres estão vivendo há cerca de 3 meses no McDonald's. Pessoas que costumam frequentar o local confirmaram que as duas vivem ali o dia inteiro com suas malas e evitam falar com outras pessoas. A CBN apurou ainda que a mãe e a filha têm um padrão: elas alugam apartamentos e deixam de pagar. Elas já teriam até sido despejadas de apartamento. Assim, com as acusações, ambas possuem uma dívida gigante. Testemunhas ainda afirmam que mãe e filha possuem também acusações de calote em hotéis.
Susane e Bruna evitam falar com a imprensa, mas falaram com o jornal O Dia. Bruna afirmou que elas só estão no McDonald's há quase um mês. Porém, testemunhas afirmam que elas são vistas desde o Carnaval. Bruna comentou sobre muitas pessoas estarem visitando o local onde elas ficam após o caso viralizar.
"Eu acho que o que gerou curiosidade foi a inveja. Se fosse uma pessoa de pele morena, se fosse uma pessoa de pouca roupa, com pouca mala, não teria despertado curiosidade. Se eu não fosse loira e atraente não teria despertado curiosidade", disse.
Quando foi perguntada sobre o motivo que a levou a morar ali, Bruna se negou a revelar. "A situação é que eu não devo satisfação. Não estou aqui desde o Carnaval. Eu trabalhei depois. Eu conseguiria esclarecer, mas não quero. Quem continuar com essas histórias que são incabíveis, quem continuar investigando a vida alheia, vai ter processo criminal e danos na área cível", afirmou.
Bruna comentou ainda sobre a acusação de que foram despejadas de um apartamento, negando tudo. "Eu fiz um acordo com o proprietário. As pessoas não me conhecem. Eu acho que as pessoas têm que parar de ficar fuçando. Quando mais ficam fuçando, terá processo contra elas. Se as pessoas ainda estão indagando se aconteceu alguma coisa, é um monte de gente burra. É óbvio que aconteceu alguma coisa", disse.
Já ao G1, elas informaram que estão em busca de um apartamento e revelaram que recebem apoio financeiro do pai de Bruna, que vive no Reino Unido. O portal ainda entrou em contato com a Secretaria Municipal de Assistência Social do Rio, que confirmou que ofereceu auxílio para as duas, mas elas negaram.