Paulo Gustavo morreu aos 42 anos em decorrência de complicações do Coronavírus e deixou amigos inconsoláveis, como Tatá Werneck, que assumiu 'desespero' ao saber da morte do artista. Outro grande amigo pessoal e companheiro de trabalho de Paulo Gustavo, Marcus Majella também prestou sua última homenagem ao marido de Thales Bretas.
Em sua rede social, Majella comparou Paulo a um super-herói. "Não tem como defini-lo melhor. Quando pensamos num herói, vem logo na cabeça alguém com super poderes combatendo o mal, certo? O Superman, por exemplo, usa um disfarce de Clark Kent pra passar desapercebido entre os humanos. Olha quantos disfarces o Paulo Gustavo tinha: Dona Hermínia, Valdomiro, Aníbal, Senhora dos Absurdos, Mulher Feia, a Vagaba, O Sem Noção, entre tantos. Através desses personagens ele quebrava paradigmas, combatia o preconceito e a intolerância. E tudo com muito humor e inteligência. Olha que poder maravilhoso", ressaltou.
Marcus voltou a falar sobre as doações em vida que Paulo Gustavo fez, citadas por Susana Garcia em sua homenagem. "Alguns vão questionar: 'um herói de verdade salva vidas'. Ué, acho que vocês já sabem das doações que ele fez ao longo da vida. Foram muitas! Apenas alguns amigos e familiares sabiam (ele nunca deixou divulgar). Quantas vidas foram salvas pelo Paulo. Que lindo! Que alma caridosa, meus amigos".
E garantiu que o artista, que deixou um legado no teatro, TV e cinema, nunca será esquecido: "Vamos para a maior diferença entre Paulo Gustavo e todos super heróis que conhecemos: quando um herói qualquer morre, o poder acaba na hora e ele morto não consegue mais combater o mal. Aí que está a grande diferença: o poder do Paulo Gustavo é infinito. O que faz dele um herói único. O mais especial de todos. Que nem a Marvel e nem a DC conseguiram fazer. (...)Assim como Chaplin, ele vai continuar inspirando as pessoas de geração em geração. Pra sempre!".
Marcus Majella foi um dos amigos próximos a Paulo Gustavo que teve a chance de se despedir do artista em uma cerimônia de cremação discreta, para poucos, por causa da pandemia da Covid-19. Sobre o momento do último adeus ao ator, o humorista falou que foi consolado por Dona Déa Lúcia, mãe de Paulo. "Não vou dizer aqui que está sendo fácil passar por isso, pq realmente não está. Eu ainda tô sem acreditar. Mas entendo que 'Deus sabe o tempo de tudo' palavras da própria tia Déa hoje na nossa despedida", contou.
Além de Majella, Mônica Martelli, Ingrid Guimarães, Heloisa Perissé e Preta Gil também estiveram presentes na cerimônia religiosa, realizada no cemitério Parque da Colina, em Niterói, cidade natal de Paulo Gustavo.
Tatá Werneck foi acompanhada pelo marido, Rafael Vitti e passou pouco tempo no local. Em sua rede social, a artista, que vem sendo criticada por usar três máscaras, explicou: "Eu só saio pra trabalhar. Foi a primeira vez que sai. E pensei muito antes de ir. Mas eu acho que se não fosse não acreditaria. Fiquei pouco tempo e já estou nervosa por ter saído. Eu estou com muito medo. Agora muito mais que antes. Mas eu prefiro ser exageradamente responsável".