Katherine Jackson, 83, mãe de Michael Jackson, não concordou com a decisão judicial que isentou a produtora AEG da responsabilidade pela morte do astro pop. Ela apelou da decisão e agora move uma ação indenizatória de R$ 201 milhões contra a empresa, que segundo Katherine, teve culpa pela morte do ídolo.
De acordo com o jornal "Folha de São Paulo", a ação judicial, que reabre o caso contra a empresa, foi comunicada à Suprema Corte de Los Angeles, Estados Unidos. No conteúdo da alegação, Katherine Jackson diz que houve "erros judiciais" durante o processo e que o caso merece nova análise.
A AEG Live era a empresa responsável pela organização dos shows da turnê "This is It" que o cantor faria em 2009 em Londres. A mãe de Michael cobra da produtora 201 milhões de reais de indenização por acreditar que a empresa foi negligente ao deixar Michael sob os cuidados do cardiologista Conrad Murray, condenado a quatro anos de prisão pela morte do ídolo. Conrad foi solto em outubro deste ano por apresentar boa conduta.
A AEG alega que não contratou o médico para cuidar de Michael e por isso não pode ser responsável pela morte do astro.
O processo contra a produtora envolveu fortes polêmicas. O médico acusado de matar o cantor se irritou com o fato de ter sido convocado a depor: "Por favor, parem. Este é meu último aviso para ambos os lados. Não me obriguem", teria dito a um amigo pelo telefone na época.
Conrad também ameaçou processar a família de Michael Jackson, que morreu em 25 de junho de 2009 após ingerir excesso do anestésico propofol. Em outubro deste ano, Katherine perdeu o processo que movia contra a produtora.