Ludmilla usou as redes sociais para mostrar indignação contra a fala de Sikêra Jr. , apresentador da RedeTV! que, na última sexta-feira (25), afirmou no programa "Alerta Nacional" que pessoas LGBTQIA+ faziam parte de uma "raça desgraçada". Em um apelo no Twitter, a artista, que é casada com a dançarina Brunna Gonçalves, pediu que o Ministério Público Federal fizesse alguma coisa.
"A LGBTQIA+ fobia se enquadrou enquanto crime para o Supremo Tribunal Federal em 2019. Um discurso desse ser falado em TV aberta é inadmissível! Por favor, Ministério Público Federal, faça alguma coisa!", pediu a cantora.
Na sequência, Ludmilla lembrou que o Brasil é um dos países mais perigosos para se viver quando se faz parte da comunidade: "Essas pessoas não podem ficar impunes! O Brasil é o país que mais mata LGBTQIA+ no mundo", afirmou.
"São por discursos de ódio como esse que diversas pessoas são agredidas e assassinadas todos os dias. Um caso bem recente é o da Roberta Silva, mulher trans de 32 anos, que foi queimada viva em Recife e teve 40% do seu corpo atingido. Gente, o que está acontecendo com a sociedade?", questionou a artista, com indignação.
Ludmilla, que já deletou as redes sociais por causa de críticas anteriormente, costuma exaltar a esposa e reforçar que o amor é o mais importante: "Se todos fossem educados e seguissem o que Jesus ensinou, 'Que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros', o mundo não teria tanto ódio como tem, não teria tanto preconceito como tem. E entendam: família é onde existe amor!", destacou ainda no Twitter.
Patrícia Abravanel, filha de Silvio Santos, chegou a aparecer nos assuntos mais comentados do Twitter após fazer uma declaração a respeito da comunidade LGBTQIA+ em seu programa "Vem Pra Cá" do SBT dias atrás. Na atração, a apresentadora comentou a fala de um pastor que já tinha repercutido nas redes sociais.
No vídeo, republicado por Caio Castro e Rafa Kalimann, o pastor afirmava "respeitar, mas não ser a favor do relacionamento homoafetivo". Segundo Abravanel, que admitiu não saber a sigla correta da comunidade, é necessário haver respeito.
"Eu acho que, assim como o 'LGBTYH', não sei, querem o respeito, eles têm que ser mais compreensivos com aqueles que hoje ainda não entendem direito. E é difícil quando a gente vai educar filhos falar disso, sabia? O que eu vou falar pro meu filho? Como falar? Porque a gente não sabe lidar".