Dias após exibir cabelo curto no Prêmio da Música Brasileira, Leandra Leal se destacou ao adotar fios cacheados e volumosos para o "Criança Esperança", neste sábado (18). No comando da exibição do especial da TV Globo e mobilizadora do projeto de responsabilidade social, a atriz subiu ao palco com penteado feito pelo hair stylist Alê de Souza. O novo corte da artista ganhou elogios nas redes sociais. "Realçou ainda mais a sua beleza", garantiu uma internauta. "Você está mais linda ainda com esse cabelo", afirmou outra. "Você está um espetáculo com esse cabelinho", garantiu uma terceira.
Mãe de Julia, que completou 4 anos em julho, Leandra reprovou a falta de opções de produtos infantis para cabelos crespos. "Queria compartilhar uma observação que fiz nos últimos tempos. A falta de opção de produtos para cabelos de crianças negras. Bebês com menos de 3 anos, então. Quase não se encontra nada. Conversei com várias amigas, assim como eu, mães de crianças negras, e todas têm a mesma queixa. O cabelo da criança negra, o crespo, não é igual ao cabelo cacheado", analisou no Instagram. A mulher de Alê Youssef, com quem está casada há oito anos, disse que testou inúmeros produtos no cabelo da menina: "Todos os produtos que testei para cabelo cacheado e que fingem atender essa demanda foram ineficientes e ressecaram os fios. Somente os produtos importados e, portanto, muito mais caros, atendem a contento essa demanda. Estamos em um país de maioria negra e me parece óbvio que será um sucesso se os produtos vierem ao mercado! Além de respeitar as particularidades das nossas crianças".
Em entrevista recente, Leandra contou como concilia ser mãe e a carreira: "Jamais disse a ela que preciso trabalhar pra levar dinheiro para casa. Não! Eu digo: 'mamãe vai trabalhar porque gosta muito'. Mas é claro que sinto culpa quando tenho que deixá-la, me desdobro, me questiono. Como toda mãe, eu acho". Apesar da rotina atribulada, a atriz contou que faz questão de participar ativamente da educação da filha: "Também estava em coxia de teatro com a minha mãe, era pequena e me lembro como um fato normal. Não sei se isso vai incutir nela o lado artístico, não é uma preocupação. Quero que ela entenda esse processo. Que é importante trabalhar e gostar do que faz. Quero que a Júlia tenha coragem, seja feliz e forte para enfrentar tudo o que está por aí e por vir".
(Por Tatiana Mariano)