Três dias após a bombástica entrevista ao "Fantástico", novas informações sobre a polêmica entre Larissa Manoela e os pais vieram à tona. Uma delas diz respeito à venda de um apartamento no Rio de Janeiro, o único imóvel que estava no nome da atriz. Com o dinheiro da transação somado a um empréstimo, ela comprou uma nova casa na mesma cidade.
Mas, afinal, quantos imóveis foram comprados por Silvana e Gilberto ao longo dos anos? Em nota enviada para a colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles, a equipe jurídica de Larissa revelou que 11 imóveis foram comprados. "Adquiridos por meio do trabalho de Larissa Manoela", destacou o comunicado.
Fora o apartamento na capital carioca, todos os outros 10 imóveis estavam ou em nome de empresas ou diretamente em nome dos pais. Uma mansão e um terreno adjacente no Rio de Janeiro estavam associados à holding familiar, com cotas de 33,33% para Larissa e Silvana cada, e 33,34% para Gilberto. O restante estava na firma onde a atriz tinha apenas 2% na sociedade.
Na nota, a assessoria jurídica de Larissa também acusa os pais da atriz de transferir dinheiro das empresas para as contas pessoais, antes mesmo de ela decidir abrir mão do patrimônio de R$ 18 milhões. "As contas que existiam eram jurídicas e geridas pelos pais. Gilberto e Silvana fizeram transferências volumosas de dinheiro da conta jurídica para a conta pessoal, deixando-a sem recursos. Tudo isso antes de Larissa abrir mão de todos os bens apurados", diz a nota.
Em meio às novas revelações a respeito dos imóveis comprados com o trabalho de Larissa, a atriz descobriu através de uma jornalista da Folha de São Paulo que os pais colocaram à venda uma mansão comprada na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Para a equipe jurídica de Larissa, a nova venda é uma prova das arbitrariedades de Gilberto e Silvana. "O novo episódio trazido a público, da colocação da casa do condomínio do Novo Leblon à venda pelos pais da Larissa Manoela, integra mais um capítulo do que temos afirmado: eles, arbitrariamente, tomam as decisões de venda e compra de imóveis sem consultá-la", diz a nota enviada para a Folha de São Paulo.