Kelly Osbourne revelou fatos inéditos sobre o seu passado negro em entrevista à revista "Cosmopolitan" inglesa: "Fui internada 7 vezes em clínicas de reabilitação e 2 vezes em centros psiquiátricos". Devido ao vício, a artista, que estampa a publicação, comentou que sua mãe, Sharon Osbourne, precisou tomar uma atitude: "Minha mãe até chegou a me trancar em uma cela acolchoada para me assustar. Mas não deu certo".
A estrela, que foi internada em março de 2013 após sofrer uma convulsão, disse que apesar da pressão da mãe, nada a conseguia fazer parar: "Eu nunca sequer disse a alguém que tinha drogas, porque eu as queria só para mim. Eu era muito egoísta".
Mas a apresentadora do 'The Fashion Police' comentou que foi percebendo que as drogas começaram a afastar os seus amigos e família, o que fez com que ela colocasse um ponto final nesse hábito. "O que mudou para mim foi olhar em volta e ver que ninguém gostava de mim ou queria trabalhar comigo", acrescentou.
A cantora também comentou sobre a época em que viveria a melhor amiga de Lindsay Lohan no filme "Sexta-feira Muito Louca", mas teve de escolher entre filmar o longa ou ficar com a sua mãe, que acabara de descobrir um câncer. "Fui confrontada com a escolha da minha carreira ou passar o que poderia ser os últimos meses ao lado da minha mãe. Me tornei enfermeira da minha mãe por 24 horas. Pensei que iria perdê-la", revelou.
Kelly não cuidou apenas da mãe, mas também de seu pai, o cantor da banda "Black Sabbath", Ozzy Osbourne, quando sofreu um acidente de carro. "Ele não podia mover-se do pescoço para baixo e era basicamente um paraplégico, por isso eu dormi no chão ao lado de sua cama por quatro meses", disse a atriz.
A fashionista de 28 anos, que esteve no Brasil em maio deste ano, fechou a entrevista comentando que seu vício não acabou, mesmo tendo parado de consumir drogas. "Vai ser uma daquelas coisas que nós lutamos para o resto de nossas vidas", disse.