Mesmo tendo saído do "BBB 21" com uma legião de fãs e dona de milhões de seguidores no Instagram, Juliette ainda enfrentou muitos ataques nas redes sociais. Dois anos depois dessa experiência, prestes a lançar seu álbum de estreia, "Ciclone", a cantora revela se ainda sente na pele o hate que a fama traz.
"Sim! Eu acho que tem duas parcelas. Tem gente que realmente não gosta e, ok, tudo bem. E tem outra que realmente é maldosa", diz Juliette, em entrevista ao podcast "G1 Ouviu". "Mas eu acho que isso é normal e acontece com todo artista. Uns mais, outros menos, mas faz parte desse rolê de exposição. Tô acostumada com isso. Sou mulher, sou nordestina, vim de uma classe socioeconômica diferenciada... então, eu tô acostumada com todas essas dúvidas em relação ao meu potencial", garante.
A intérprete de "Tengo" diz que, na música, isso não é diferente: "Tento lidar de uma forma equilibrada. Às vezes me machuca, à vezes não, mas o que eu mais gosto de ver é quando as pessoas escutam o meu trabalho e realmente se convencem de que é bom. Eu acho isso bacana porque é genuíno. Eu não estou conquistando a pessoa porque eu sou legalzinha, simpática e gente boa, mas sim porque a pessoa realmente gostou do trabalho".
A artista, que recentemente foi alfinetada por Kleber Bambam, campeão do "BBB 1", diz que se sente diferente de quando saiu da casa mais vigiada do país: "Naquele período eu estava muito machucada e não entendia por que eu estava levando na cara. Agora que as coisas acalmaram eu estou direcionando o vento do furacão. Eu começo a entender que é natural, que eu vou ter que lidar com isso pelo resto da minha vida. O que eu tenho que fazer é o meu trabalho."