Juliano Cazarré aproveitou o dia ensolarado no Rio de Janeiro para surfar na praia no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste da cidade. Investindo pesado na malhação para viver o funkeiro MC Merlô em "A Regra do Jogo", próxima novela das nove da Globo, o ator exibiu a boa forma e as inúmeras tatuagens que compõem seu personagem. Algumas nos braços são de verdade, mas outras, como as enormes asas no peitoral, são feitas especialmente para o folhetim de João Emanuel Carneiro, que empolgou o público já na primeira chamada na TV.
Além de Cazarré, muitos outros atores serão caracterizados com tatuagens falsas, como Cauã Reymond, que também já exibiu seus desenhos fakes nos braços. Por isso, a equipe de caracterização precisou caprichar nesta produção. Gilvete Santos criou alguns decalques especiais, de silicone, que facilitam a aplicação e agilizam a preparação dos atores. As tatuagens têm uma fixação que suporta água, suor e contato, mas saem com o tempo e precisam ser retocadas antes das gravações.
Cazarré aparece ao lado de Letícia Lima e Roberta Rodrigues em clipe de MC Merlô
Com a estreia de "A Regra do Jogo" se aproximando - a novela estreia dia 31 de agosto -, a Globo divulgou na terça-feira (18) o clipe da música "Suave", do MC Merlô, personagem de Juliano Cazarré, e suas Merlozetes. O funk foi desenvolvido especialmente para a trama e mostra imagens dos primeiros ensaios dos atores para dar vida ao trio de funk.
A atriz Letícia Lima confessou que não foi uma tarefa muito fácil fazer uma dançarina de funk. "Eu tinha zero intimidade com o mundo do funk. Agora tem gente que acha que eu sou nascida e criada", brincou a atriz, que se revelou no grupo "Porta dos Fundos". Já Roberta Rodrigues, que mudou o visual e ficou loira platinada, não dispensou a ajuda da coreógrafa Dandan para cair no mundo do funk. "Ela foi bem importante para mim, para o Juliano e para a Lelê, que antes falava que não iria conseguir rebolar. Hoje em dia, ela dança incrivelmente", contou a atriz que chega a ensaiar quatro horas por dia.
Cazarré admitiu que o funk é um som feito para dançar: "Não é um som que eu escute muito na minha vida pessoal, mas eu acho o ritmo muito gostoso para dançar. Os bailes fazem parte da cultura e da identidade do Rio de Janeiro".
(Por Mariana Mastrangelo)