Jennifer Carpenter completa 34 neste sábado (7) depois de se despedir da série de grande sucesso "Dexter", que chegou à sua oitava e última temporada neste ano. O último episódio foi exibido em 22 de setembro nos Estados Unidos e deixou muitos fãs saudosos.
A atriz deu vida à irmã adotiva de Dexter, Debra Morgan. A trama acompanhou a história de um sociopata, Dexter, interpretado pelo ator Michael C. Hall, com quem Jennifer se casou em 2008 e se divorciou em 2011. Os atores continuaram trabalhando juntos após o divórcio e durante o evento do PaleyFest, realizado em Los Angeles, em setembro, a atriz falou sobre a experiência de ter contracenado por tanto tempo com o ex-marido. "Só porque nosso casamento acabou não significa que o amor também chegou ao fim. Não há nada a não ser amor e respeito", disse ela na ocasião.
Um ano após o casamento, Michael C. Hall foi diagnosticado com linfoma de Hodgkin, o mesmo tipo de câncer que o ator brasileiro Reynaldo Gianecchini teve. O ator venceu o câncer em 2010 e, na época, Jennifer Carpenter enfrentou a batalha ao lado dele. Durante entrevista ao TV Guide em 2010, a atriz disse que a doença aproximou ainda mais o casal. "A vida me pegou de forma tremenda. Do segundo em que Michael foi diagnosticado até quando finalmente ouvimos os médicos dizerem que ele ficaria ok, foi além de tudo que já experimentei. Foi uma oportunidade para crescer e realmente nos apreciarmos", disse Jennifer. "O cabelo do Michael ficou mais lindo do que sempre foi", elogiou a moça, sobre a perda dos fios durante o tratamento.
Segundo a "Folha Ilustrada", o programa registrou recorde de audiência na estreia da última temporada nos EUA, em junho, com 2,4 milhões de espectadores.
Nascida em Kentucky, a atriz estudou interpretação no Walden Theatre, em Louisville. Em 2002, antes de se graduar, estreou na Broadway na peça de Arthur Miller "The Crucible", traduzido como "As Bruxas de Salem", que já foi adaptada para ópera e para o cinema. Este último teve em 1996 a atriz Winona Ryder no elenco.
Nas telonas, sua grande aparição foi no longa-metragem "O Exorcismo de Emily Rose", no papel principal em 2005. Pelo trabalho, ganhou o prêmio de Melhor Performance em Filme de Terror no MTV Movie Awards. Ainda nos cinemas, participou da comédia "As Branquelas", em 2004, no filme "Quarentena", dirigido por John Erick Dowdle em 2008.