Jeniffer Nascimento foi consagrada campeã do "Popstar" neste domingo (18). Em participação no "Encontro" desta segunda-feira (19), a atriz defendeu sua participação no reality musical e rebateu as críticas que a sua vitória recebeu nas rede sociais: "Durante o programa ouvi que era injusto porque eu era pronta. Injusto? Estudei muito. Eu mereço estar ali". A artista ainda atribuiu a conquista no programa, comandado por Taís Araújo, aos pais: "Eu nunca vou conseguir retribuir tudo o que meus pais fizeram pra mim. Esse é o começo do que posso retribuir. Gratidão é um sentimento muito bonito, a gente nunca pode esquecer das pessoas que fizeram isso possível. Se tive condição de ganhar esse programa é porque muita gente me ajudou".
Desde o começo da competição, Jeniffer foi bastante elogiada pelos jurados e nas redes sociais. Segundo a famosa, o favoritismo não a ajudou no reality: "Lidar com a pressão do favoritismo é uma responsabilidade muito grande. Tentei me superar em todas as apresentações. Me cobro muito, então eu ensaiava durante o tempo que eu tinha livre". A cantora ainda entregou que tinha um truque para lidar com a pressão, a mesma usada por Angélica: "Meditava muito para ficar calma".
Criada na Cohab de Arthur Alvim, em São Paulo, Jeniffer relatou que precisou enfrentar o preconceito e racismo em entrevista recente ao jornal "Extra": "Comecei a entender que o preconceito existia quando assumi o cabelo black power, logo depois de 'Malhação'. Aos poucos, e com a ajuda do meu namorado, fui aprendendo a lidar com algumas situações e não deixar me abater. Uma vez, estava num ponto de táxi à noite com o meu namorado, quando eu levantava para entrar no táxi, o motorista acelerava, achando que eu ia assaltar. Já sofri muito. Teve uma vez de eu ir ao banco e apresentar o RG de cabelo liso e a atendente achar que eu tinha roubado aquele documento. E de eu esbarrar numa mulher no aeroporto e de ela achar que eu tinha roubado a bolsa dela. Eu chorava muito".
(Por Tatiana Mariano)