Isabella Santoni e o namorado, Caio Vaz, tem em comum o amor pelo mar e pelo surfe. E, segundo a atriz que está no ar na novela "Orgulho e Paixão" como a personagem Charlotte - protagonista de romance à beira da praia -, foi justamente o encantamento pela modalidade que os atraiu. "Fiquei tão apaixonada pelo esporte que acabei atraindo um namorado surfista", se divertiu ela, que prefere uma relação sem rótulos, em entrevista à colunista Patrícia Kogut, do jornal "O Globo".
A artista, familiarizada com os fotógrafos em locais públicos, falou que o companheiro, bicampeão mundial de stand up paddle, está se habituando com a repercussão do relacionamento dos dois, vistos juntos desde novembro do ano passado. "Ele está se adaptando. O Caio vive esse universo da imagem também, mas não é a mesma projeção que a televisão dá. Ele entende e agora até aproveita os paparazzi quando a gente está surfando, porque eles fazem umas fotos ótimas", falou Isabella Santoni, mais focada no trabalho devido ao surfe. A atriz elogiou o namorado, afirmando que ele lhe dá forças para seguir na prática do esporte aquático. "Ele me incentiva muito em tudo e é muito companheiro. Com ele, eu acordo 4h30 para surfar. É preciso disposição para acompanhar", contou sobre a rotina do casal, acrescentando ter trocado as festas pela atividade física: "Agora, me ver na noitada é difícil. Prefiro dormir cedo para acordar cedo e ir surfar. A galera do surfe tem uma essência muito simples, não precisa de muito para ser feliz. Isso me encanta".
Atuando no folhetim das seis da Globo desde segunda-feira (23), Isabella Santoni exaltou a função de sua personagem na trama. "Charlotte volta com dois objetivos. Um deles é tentar fazer com que o casal principal (Darcy (Thiago Lacerda) e Elisabeta (Nathalia Dill)) fique junto. O outro é alertar outras mulheres para que não passem pela mesma situação que ela passou. A personagem não vai medir esforços em ambas as missões. Estou apaixonada por ela, representa o sexo feminino de uma forma linda", disse sobre a jovem expulsa do país por transar sem ser casada. Ela, assim como Nathalia Dill e outras colegas de cena, ainda comemorou por as personagens enfrentarem os padrões da época: "São mulheres fortes lutando pelo seu espaço na sociedade e pelos direitos de trabalhar e de tomar as próprias decisões. São dilemas que temos até hoje. Ainda temos que lutar por direitos iguais, por salários compatíveis com os dos homens e para sermos respeitadas independentemente da roupa que usamos".
(Por Carol Borges)