O público sentiu falta de Renata Vasconcellos na bancada do "Jornal Nacional" na noite de segunda-feira (1). Âncora do "RJ1", Mariana Gross assumiu o lugar da jornalista ao lado de William Bonner. Nesta terça-feira (2), a Globo explicou que Renata apenas tirou o dia de folga e negou que a apresentadora tenha sido diagnosticada com coronavírus, doença que levou a internação do cantor Mumuzinho e também o ator Juliano Laham, que chegou a ficar na UTI. "A Renata Vasconcellos está bem, não apresentou o 'JN' por uma questão pessoal e, em breve, retorna ao jornal", afirmou a emissora carioca.
Os nomes de Renata e Mariana ficaram entre os assuntos mais comentados do Twitter. "O que aconteceu com a Renata Vasconcellos?", comentou um. "O silêncio da Globo sobre o sumiço de Renata Vasconcellos é ensurdecedor", falou outro. "Por que não colocaram a irmã gêmea dela para apresentar em seu lugar?", questionou uma terceira. "Cadê a Renata Vasconcellos? Não aceito o JN sem a Renatinha", afirmou um usuário. "Gente, a Mariana Gross apresentou o RJ1 hoje e agora o Jornal Nacional! Que talento!", elogiou outro fã.
Internautas também questionaram se Renata estaria doente. Um seguidor compartilhou o print de uma conversa que teve com a apresentadora no Instagram. "Oi, Renata! Desculpa te incomodar, é que você não apareceu no JN hoje e a gente ficou preocupado [risos]. Tipo, desculpa mesmo vir te incomodar a essa hora. Só queria saber se está tudo bem por aí?!?", indagou. A jornalista tranquilizou os fãs e agradeceu: "Imagina! Tá tudo bem. Só estava um pouquinho indisposta e resolvi descansar um tico. Obrigada pela mensagem".
No último mês, William fez um discurso sobre o alto número de mortes por covid-19. "Você já nem deve lembrar, mas na quinta passada eram 5.901 mortos. Os números vão aumentando desse jeito, cada vez mais rápido, vão dando saltos. E vai todo mundo se acostumando, porque são números. Um número muito grande de mortes de repente, num desastre, sempre assusta. As pessoas levam um baque. Mas, quando as mortes vão se acumulando, ao longo de dias e semanas, como acontece agora na pandemia, esse baque se dilui e as pessoas vão perdendo a noção do que seja isso", afirmou.
Hostilizado pessoalmente e publicamente por causa de política, Bonner citou que muitas vezes as pessoas só sentem o tamanho da gravidade quando são atingidas de perto. "Oito mil vidas acabaram. Eram vidas de pessoas, amadas por outras pessoas. Pais, irmãos, filhos, amigos, conhecidos. Aí o luto dessas tantas famílias vai ficando só pra elas, porque as outras pessoas já não têm nem como refletir sobre a gravidade dessas mortes todas, que vão se acumulando todo dia. Hoje, são oito mil e quinhentas. Amanhã, a gente não sabe. Quando é assim, o baque só acontece quando quem morre é um parente, um amigo, um vizinho ou uma pessoa famosa", finalizou o jornalista, responsável por denunciar que filho é vítima de fraude com auxílio do governo.