Gisele Bündchen deu uma entrevista à "ELA Digital", do jornal "O Globo", na qual falou sobre a carreira e um pouco da vida pessoal. A top contou da relação com a família e da recém-lançada biografia "Aprendizados: minha caminhada para uma vida com mais significado". Gisele contou como consegue manter uma rotina simples, mesmo sendo tão cobiçada pela mídia e conhecida internacionalmente. Ela afirmou que nunca se iludiu com o universo das celebridades e sempre procurou ter maturidade para lidar com a fama."Como conto no livro, humildade é um valor que prezo. Acredito que ninguém é melhor que ninguém. Somos todos diferentes e especiais a nossa maneira. Além disso, percebi que são as coisas simples da vida que me atraem e trazem felicidade. Sempre fui muito família, mais caseira, e nunca fui muito da badalação deste universo. Acredito que isso ajudou manter meus pés no chão", destacou.
A loira contou na entrevista e no livro que foi criada da religião católica, mas não se sentia à vontade com as questões levantadas pela igreja. Hoje, mais madura, ela afirma que encontrou suas próprias respostas. "Acredito em Deus e que ele está em cada um de nós. Também acredito que somos parte da natureza e que estamos todos conectados. Já li e estudei sobre muitas religiões, e decidi que o mais importante é o amor. Então poderia dizer que o amor é minha religião", disse.
Gisele também declarou seu amor incondicional pelos filhos, Benjamin e Vivian, frutos do casamento com o jogador Tom Brady, e pelo enteado, John. Para a modelo, a maternidade a transformou em uma pessoa melhor em vários sentidos. "É uma experiência transformadora, você quer ser melhor pelos seus filhos, afinal, você é o exemplo para eles. Então, você fica numa constante busca por se auto melhorar, 'corrigir' alguns comportamentos, falhas, e neste processo todo, acaba aprendendo ainda mais sobre você mesma e crescendo como ser humano também. O amor que você sente é puro e verdadeiro. É um amor sem cobranças, é de carinho, proteção, cuidado", disse.
Recentemente, Gisele deu uma entrevista a Pedro Bial na qual contou sobre a síndrome do pânico, que enfrentou quando tinha 23 anos. Ela conseguiu superar a doença com a ajuda da ioga e dispensou os remédios indicados por um psiquiatra. "Nessa busca, encontrei a ioga. Uma professora me sugeriu uma técnica de respiração - que não é exercício, é uma filosofia. Em três meses, nunca mais senti um ataque de pânico e nunca mais deixei de fazer ioga", afirmou.