Recuperada de uma cirurgia de diástase abdominal, Giovanna Antonelli contou, ao participar de um evento organizado pela revista "Marie Claire", que teve síndrome do pânico na quando era mais nova. "Tive muito medo na infância, fui assaltada 12 vezes. Teve época em que via o ônibus e me tremia toda", revelou a atriz, com planos de se mudar, por uma temporada, para Portugal com a família nos próximos meses.
Segundo Giovanna, os familiares não notaram a gravidade da doença. "Sofri com síndrome do pânico 20 anos atrás e, provavelmente, desenvolvi déficit de atenção, mas meus pais não perceberam isso na época. Lembro de ter me sentido muito acuada, indefesa", explicou a global, que deseja aprender italiano durante a temporada na Europa. Satisfeita com a aparência e a carreira aos 41 anos, a atriz pondera sobre o êxito na profissão: "Como ser um fracasso e virar um sucesso? Só pensando no trabalho e lidando com seus erros e frustrações. Tenho um desejo interno de ser alguém melhor. Posso errar pra caramba, mas sempre tento acertar".
Em recente participação no "Vídeo Show", Giovanna participou de uma entrevista bem-humorada. Quando questionada sobre o que fazia quando não estava sendo observada, ela brincou: "Tirar a calcinha do bumbum. Às vezes dá uma incomodada". A atriz afirmou ainda que é adepta da meditação transcendental para mudar seu comportamento, classificado por ela como "controladora demais". "Eu consegui. Equilíbrio da mente. Envelhecer todo mundo vai, mas a cabeça tem que envelhecer bem para não pirar", ponderou a mulher do diretor Leonardo Nogueira. No trânsito, a mãe de Pietro, de 12 anos - fruto de seu relacionamento com Murilo Benício - e das gêmeas Sofia e Antonia, de 6, se declarou "explosiva". "Morro de pena da pessoa. Como a pessoa não tem generosidade. Esse deve ser um perdido. Mas por dentro solto uns sete palavrões", admitiu a artista, aos risos.
(Por Marilise Gomes)