Técnica do furo de orelha humanizado em bebês é aderida por famosas. Saiba cuidados necessários para procedimento!
Atualizado em 24 de fevereiro de 2023 às 21:23
Publicado em 7 de março de 2023 às 21:07
Por Purepeople | Redação
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Enfermeira Jaqueline Luquini explica que técnica do furo de orelha humanizado é pensado para o melhor conforto e segurança do bebê.
Famosas optam por furo de orelha humanizado para as filhas Colocar ou não brinco em bebês é uma decisão que só cabe à família Existem procedimentos segudores e menos traumatizantes para quem opta por fazer o furo Enfermeira Jaqueline Luquini, referência no assunto, dá dicas para esse que esse momento seja tranquilo Muitas mães temem o momento de furar a orelha da bebê
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Em muitos casos, meninas são levadas para o primeiro furo na orelha dias após o nascimento. Aconteceu com filha de famosas como a influenciadora Virgínia Fonseca, a cantora sertaneja Thaeme e a apresentadora Sabrina Sato. Diante disso, é questionado se o procedimento é seguro. Para essa intervenção, alguns pontos devem ser levados em consideração.

Jaqueline Luquini, enfermeira e especialista em furo de orelha humanizado de recém-nascidos, comenta que o procedimento pode ser feito desde que no local apropriado para isso. Ela explica que, um tempo atrás, os furos aconteciam nas maternidades, porém, isso passou a não ser mais indicado.

"Antigamente, se furava as orelhas na maternidade, quando a bebê acabava de nascer. Isso gerava risco de contaminação por conta do ambiente hospitalar. Além disso, o lóbulo ainda não estava formado, o que na maioria das vezes fazia com que à medida que essas orelhas crescessem, esses furos se deslocavam no lóbulo, de forma assimétrica", explica.

"Hoje, praticamente não se vê mais furo de orelha feito em maternidades. Em compensação, com o tempo as farmácias foram aderindo ao procedimento, que na maioria das vezes é feito com pistolas", acrescenta.

Pode furar a orelha do bebê em farmácia?

Quanto aos furos feitos em farmácias, Jaqueline reforça que as pistolas não podem ser esterilizadas, o que gera riscos. A enfermeira pontua também que o brinco utilizado nesse sistema não tem uma ponta própria para corte, e ainda pode assustar uma bebê com poucos dias de vida.

"Ao disparar o brinco é feito um rasgo com uma força bruta no tecido e não um furo. Isso pode levar a algumas intercorrências, além de na maioria das vezes ficar esteticamente assimétrico. Outro ponto é que esse dispositivo gera um barulho muito alto, e o que acontece na maioria das vezes é que as bebês se assustam por ter uma audição muito sensível", relata.

"Hoje, existem profissionais de enfermagem, bodypiercers, profissionais da beleza e outros profissionais da saúde que são especialistas em furo de orelha humanizado. São pessoas que se capacitaram em oferecer a melhor experiência para o primeiro brinco de forma segura. É utilizada uma técnica estéril, materiais de alta qualidade e tudo é feito no tempo da bebê, sem contenção", afirma.

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