De uns tempos para cá, o novo shape de Fiuk virou notícia. Cinco quilos acima do peso, o músico mudou seus hábitos para aumentar a massa magra e exibir os comentados bíceps marcados. Ele admite que autoestima está em alta, mas pretende parar por aí. Ao Purepeople sobre seu segundo disco, "Vira-Lata", previsto para junho deste ano, o orgulho por ser filho de Fábio Júnior, a mudança que Jorge Ben Jor trouxe à sua carreira após a parceria no hit "Quero Toda Noite" e a relação com Sophia Abraão, ainda indefinida.
Fiuk disfarça a timidez em meio a um sorriso nervoso ao ser questionado sobre a fama de galã. "Não sei onde enfiar a cara, não sei nem o que dizer quando falam isso...". Aos 22 anos, o novo peso - 64 kg - é motivo de comemoração, um plus ao se olhar no espelho. "Nunca pesei tudo isso na vida. É bem melhor, me sinto bem pra C...", dispara, utilizando o vocabulário que traduz a satisfação com o corpo: ficar forte, para ele, está fora de cogitação. "Sou roqueiro, sou magrelo", explica.
O segredo dos braços que deixaram as fãs apertando compulsivamente o botão "curtir" das redes sociais está nas flexões, que chegam a 250 por dia. "Tomei vergonha na cara, mas não faço direto, são séries de 30 e academia uma vez por semana para deixar tudo no lugar. Se não, me quebro fazendo tudo sozinho". Segundo ele, os cuidados param por aí. "Não tomo suplemento porque sou encanado. Conheço pessoas que tomaram, pararam e engordaram. Então resolvi comer arroz e feijão, comer mais. O segredo é comer, para tudo", entrega.
A fama relacionada à vaidade é negada. "Lavei a cabeça com sabonete a vida inteira. Não sou esse cara vaidoso. Não faço nem maquiagem na Globo. Só fiz uma vez", conta. Se tudo isso tem a ver com o relacionamento com Sophia Abrahão? Fiuk desconversa e prefere não falar sobre a quantidade de vezes em que foram flagrados juntos. "Namorando eu não estou não. Estou feliz, por aí", afirma, contrariando as definições, razão que inclusive dá título a seu novo álbum repleto de parcerias, entre elas, Thiaguinho, Mc Sapão e Fábio Junior. "Se chama 'Vira-Lata' porque odeio rótulos, me sinto numa prisão com isso. Acho injusto e passei muito por isso no meu primeiro disco, quando me viam apenas como pop. Jorge Ben Jor me deu o clique de que eu gostava de swing".
Depois de se encontrar na música, ele tenta passar a visão para o pai, com quem divide os vocais em "Caso Sério". "Agora estou trazendo meu pai para essa nova onda. Mas eu quero fazer pop, independente do estilo". Se algum rótulo é bem aceito, após uma conversa de tantos outros negados, é ser filho de Fábio Junior. "Para mim, isso é orgulho. Ele é meu pai, bato no peito e a verdade, a gente sabe; estou fazendo o meu, só chamei para participar no segundo disco. Se me incomodasse, não teria feito o convite", retruca.
Além do novo álbum, Fiuk também se prepara para estrear seu segundo trabalho nos cinemas, "Julio Sumiu", dirigido por Roberto Berliner. Sem projetos na TV, ele define a profissão de ator como "um barato" e pretende continuar conciliando com a música. "Só quero ser melhor e nunca parar porque faço tudo com muito prazer".
(por Raisa Carlos de Andrade)