Foi aos 7 anos que Vitor Figueiredo estreou na TV na novela "Flor do Caribe" (2013) vivendo Samuca, filho de Ester (Grazi Massafera) e Cassiano (Henri Castelli), a quem chegou a rejeitar. Passados oito anos, o ator tem a chance de rever seu primeiro papel na dramaturgia com a reprise da trama de Walther Negrão. "Estou curtindo relembrar e reviver um pouco essa parte da minha infância. Reparo muito na diferença da minha voz, que era rouca e bem mais fina que hoje em dia", compara Vitor, hoje com 15 anos ao Purepeople.
"Sinto falta de muitas coisas: de gravar cada dia em um lugar diferente, da alegria dos bastidores, mas principalmente de estar gravando, por que este ano com a pandemia, ficar em casa me deu muita saudade dos estúdios", acrescenta, afirmando que mantém contato com alguns colegas de elenco. Vitor é ainda só elogios para Grazi Massafera, de quem foi novamente filho em "O Outro Lado do Paraíso" (2017/2018). "Foi muito bom trabalhar de novo com a Grazi. Como já tínhamos tido uma relação de mãe e filho a troca dentro e fora de cena era muito grande. Além de talentosa, é generosa em cena. Costumava chamar ela de mãe nos bastidores e ela me chamava de filho. Ela brincava muito comigo, me tratava com muito carinho", recorda.
"Aprendi muito com ela e com os atores com os quais contracenei através da observação, vendo como eles faziam. Eu sempre tive muito carinho pelos meus pais da ficção", destaca ele, que acumula ainda na carreira as novelas "Em Família " (2014), "Malhação: Seu Lugar no Mundo" (2015) e o quadro do "Domingão do Faustão", "Dancinha dos Famosos" (também em 2015), além de ter estrelado um desfile ao lado de Henri em shopping de São Paulo na época do folhetim praiano.
Com mais de 545 mil seguidores no Instagram, rede social na qual compartilha fotos ao lado de pets, praticando exercícios e sem camisa, Vitor recorda uma cantada que já recebeu na web. "Recebo mais elogios que cantadas, mas teve uma cantada em especial que eu ri muito: 'Bendito seja o útero que gerou o pedreiro que fez o concreto das paredes do hospital que você nasceu'", conta o adolescente atualmente solteiro e que faz segredo em relação a projeto encaminhado para o ano que vem.
Segundo Vitor, trabalhar desde cedo só lhe trouxe benefícios. "Acredito que foi o incentivo muito grande para continuar, por ser muito novo e ver que estava realizando o meu sonho, a minha vontade de continuar realizando esse sonho só aumentou", aponta. "Aprendi que para conquistar o que desejamos é necessário ter disciplina, foco e determinação. Aprendi a administrar o meu tempo de forma que eu pudesse aproveitar todos os momentos. E desde pequeno eu pude 'viver' vários meninos diferentes de mim e cada um deles me ensinou alguma coisa", acrescenta. "E em nenhum momento eu me vi perdendo a minha infância, muito pelo contrário, acho que a vida nos estúdios fez parte da minha infância. E sou muito feliz por isso!", assegura.
(por Guilherme Guidorizzi)