No ar em "Sangue Bom", novela das sete da TV Globo, a atriz Fafy Siqueira falou em entrevista à revista "Quem", desta semana, sobre a carreira de cantora que abandonou, relembrou Síndrome do Pânico e a chegada dos 60 anos. " Estou saindo de uma crise de idade que não tive aos 30, aos 40, e muito menos aos 50 anos. Mais quando completei 60 anos e três meses, o mundo caiu. Há seis anos faço terapia. Não é uma coisa rotineira. Faço, paro e volto a fazer de novo. Hoje, inclui sessões também com um psicoterapeuta e uso de medicamentos para controlar o que tive", contou a atriz, se referindo à Síndrome do Pânico. "Tudo começou há dois anos quando eu andava pela Avenida Paulista, em São Paulo, e me senti asfixiada, presa e com medo daquela multidão de gente que circula por lá".
Focada na personagem Madá, Fafy revelou que é tão moderna quanto a vovó antenada da trama. "Sou a própria Madá. Sou da geração do rock dos anos 60, de Woodstock, que teve repercussão mundial. Lutamos por essa liberdade que hoje proporciona a conversa entre pais e filhos. Claro que ainda há pais que não aceitam essa liberdade. Mas, se eu tivesse filhos não iria esconde nada deles", disse a atriz, que em seguida explicou sua escolha por não ter experimentado a maternidade. "Com exceção dos meus pais, coloquei a minha profissão a cima de tudo e, me arrependo profundamente. Poderia ter diminuido o tempo que dediquei ao trabalho para cuidar do lado pessoal".