Livre das espinhas sem ter que se render aos tratamentos feitos com substâncias ou remédios? Parece até um sonho, mas estamos no caminho para tornar isso uma realidade! O desejo de ter a pele perfeita e não precisar mais usar maquiagem está mais perto do que imaginamos. Com a ajuda dos avanços tecnológicos, a indústria da beleza está se reinventando e as maneiras de tratar o problema estão ganhando novos formatos, priorizando a saúde e bem-estar das mulheres. A nova invenção visa tratar a acne através de um método antigo e muito conhecido: a vacina. De acordo com as informações apuradas pela Metrópoles, a Universidade da Califórnia está investindo em pesquisas que deixariam os adeptos imunes às espinhas e, spoiler, os resultados do método se mostraram positivos.
A acne ocorre devido a uma proliferação de bactérias, que produzem uma toxina que acaba gerando as inflamações. Apesar de serem responsáveis pelas marcas no rosto, elas são importantes para o funcionamento da pele e não devem ser extintas, necessitando de um cuidado extremo com os tratamentos. Nomeada como Propionibacterium acnes, a bactéria deverá ter essa ação inflamatória bloqueada pela vacina, o que permitiria que as pessoas se tornassem imunes às espinhas e mantivessem a composição natural da pele.
Apesar de já existirem cosméticos que garantem milagres como o fim do pé de galinha, as temidas rugas ao redor dos olhos, muitos procedimentos ainda não são completamente eficientes como é o caso dos tratamentos que buscam acabar com a acne. Mesmo funcionando para certos biotipos, ainda são considerados métodos demorados e que, muitas vezes, são intoleráveis. O pesquisador Chun-Ming Huang, do Departamento de Dermatologia da Universidade da Califórnia, em San Diego, acredita que a chegada da vacina irá mudar isso: "Métodos novos, seguros e eficientes são extremamente necessários."
Enquanto a fórmula ainda não é testada em humanos, camundongos e células da pele humana in vitro estão passando por experimentos para comprovar a eficácia da vacina e, até então, os resultados foram considerados positivos ao comprovarem que os organismos se tornaram resistentes às toxinas. A continuação do projeto busca aprofundar os estudos para, a partir de então, investir em cobaias humanas com diferentes níveis de acne.
(Por Fernanda Casagrande)