No Brasil para para participar do baile beneficente da amfAR, que aconteceu na última sexta-feira (4), Sharon Stone enfrentou um imprevisto: diagnosticada com gripe H1N1 (influenza), ela foi internada no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, na tarde de domingo (6).
Segundo o colunista Bruno Astuto, da revista "Época", a atriz ficou em observação por 48 horas e já recebeu alta. O boletim médico não foi autorizado pelos agentes da artista. Sharon foi atendida pelo infectologista David Uip. Referência no país em infectologia, ele também atua como secretário de Estado da Saúde de São Paulo desde setembro de 2013. Habituado com celebridades, David Uip fez parte da equipe médica que cuidou de Reynaldo Gianecchini quando ele lutou contra um linfoma não-Hodgkin em 2011.
"O período de incubação da gripe H1N1 varia de 3 a 5 dias. A transmissão pode ocorrer antes de aparecerem os sintomas. Ela se dá pelo contato direto com os animais ou com objetos contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias. Experiências recentes indicam que esse vírus não é tão agressivo quanto se imaginava. Segundo estudos, não há risco de esse vírus ser transmitido através da ingestão de carne de porco, porque ele será eliminado durante o cozimento em temperatura elevada", explica o Drº Dráuzio Varella em seu site.
Por causa da doença, Sharon Stone adiou uma visita à área de desastre ambiental na Amazônia equatoriana. Ela pretendia, nesta segunda-feira (7), participar da campanha "A mão suja da Chevron", promovida pelo governo do Equador contra a companhia petrolífera. Lançada em setembro de 2013, o movimento já recebeu o apoio de alguns famosos como a atriz americana Mia Farrow.