Aconteceu na última terça-feira (14 de agosto) o desfile com a prévia da coleção de primavera/verão 2019 da Renner no espaço Villa Lobos, zona oeste de São Paulo. Com show de Ney Matogrosso, citado por Pabblo Vittar como uma divindade, no encerramento, a apresentação contou com a presença de figuras do cenário fashion nacional como o influencer John Drops e a jornalista Lilian Pacce, entusiasta do estilo de vida sustentável, e contou com styling de Thiago Ferraz, direção de desfile de Bill Macintyre e beleza assinada por Regis Sodré, da Lancôme Brasil. A marca trouxe para a passarela um casting diverso do qual faz parte a modelo Paola Antonini, e algumas meninas plus size (a Renner tem uma linha dedicada a esse público), além da top Ary Whestpal
Com mais de dez linhas em estilos distintos, a Renner levou para a passarela a proposta de uma reconexão com a natureza e com as outras pessoas, convidando a um momento de pausa na correria que a vida atual impõe. Além disso, a marca tem investido em uma produção sustentável, com matérias primas que têm menor impacto ambiental. São materiais reciclados ou que podem ser reaproveitados após o uso, como a madeira de reaproveitamento das bijoux e as peças de moda praia upcycling e o jeans desfibrado, que faz parte do novo selo Re, da Renner.
Com uma cartela de cores que puxam para os tons quentes e terrosos, o desfile incluiu looks com vermelho, amarelo, laranja, diversos tons terrosos -- que também dominaram a passarela do verão 2019 do Minas Trend -- e muito nude. A coleção traz uma proposta tropical e chique, cheia de saias e vestidos fluidos, muitos tops cropped, tomara que caia e ombros de fora. A apresentação foi iniciada por uma sequência de monocromáticos clarinhos para todos os gostos, desde o estilo mais exuberante e feminino até para quem curte uma vibração mais andrógina. Entre as estampas se destacaram os poás, as listras e outros grafismos, inclusive misturados entre si, além de florais (também em vistos em mix de estampas), tudo mais puxado para a discrição sem perder a bossa brasileira.
(por Deborah Couto)