Maria Casadevall se divertiu neste domingo (24) no bloco Acadêmicos do Baixo Augusta, que levou para as ruas de São Paulo além de muita animação, uma pergunta em seu enredo: "Que país é esse?". Muitos foliões protestaram contra questões do cotidiano e a atriz não ficou de fora. Maria foi para as ruas com os seios à mostra e a hashtag Ele Não pintada no corpo, um protesto claro contra o atual Presidente da República, Jair Bolsonaro. A artista, par romântico de Cauã Reymond na série "Ilha de Ferro", também entrou na campanha "Free the Nipples" [mamilos livres, em português] que pede a igualdade de gênero e a não objetificação do corpo da mulher. Durante o bloco, Casadevall posou para várias selfies e distribuiu selinhos. "Zerei a vida", comemorou uma fã que ganhou um beijo da atriz.
Há anos Alessandra Negrini é a rainha oficial do bloco Baixo Augusta. A artista já exibiu sua boa forma vestida de noiva, mas este ano escolheu uma fantasia inspirada no universo punk para desfilar, com direito a peruca colorida, exaltando ainda a diversidade. Mariana Ximenes também marcou presença na festa e vibrou: "Carnaval é alegria!". Além das famosas, Joaquim Lopes também se divertiu no bloco com a namorada, Marcella Fogaça.
Sempre engajada em causas sociais, Maria Casadevall se irritou após um de seus seguidores deixar um comentário considerado machista em sua rede social. "Novinha, preparada para fazer visita íntima?", questionou o homem após a atriz publicar a capa da revista "Le Monde Diplomatique Brasil" com a manchete "A revolução será feminista". Maria, então, lamentou: "Elvis fez este comentário na minha última publicação. Um comentário violento, que ofende, que agride, que expõe, que é machista, que com um riso cínico procura descredibilizar a minha opinião política através da minha condição de gênero que aliás, ao contrário do que sugere o agressor, só me agiganta". E desabafou: "Elvis, fui obrigada a reforçar a tua autoexposição para deixar bem clara a mediocridade do seu comentário, para que as pessoas notem a que ponto está chegando todo esse ódio barato que leva a violência gratuita. Reflita antes de ofender alguém. Reflita antes de achar que cogitar a possibilidade de uma novinha fazer visitas íntimas a qualquer um que seja deva ser motivo de piada ou coisa que o valha". Por fim Maria, que cortou o cabelo para seu novo trabalho, sugeriu: "Não concorda com minha opinião política? Tudo está bem. E se quer contestar, reflita e escreva com argumentos lógicos antes de agredir com grunhidos. Reflitamos todxs e optemos sempre pelo amor e pelo diálogo. Esse é o novo normal: machistas não passarão. E ponto".