Henrique Fogaça precisou fechar seu restaurante em um shopping do Rio de Janeiro por causa da pandemia do novo coronavírus, doença com a qual alguns famosos já foram diagnosticados, e demitiu 200 funcionários. O estabelecimento estava instalado no Village Mall, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade. O empresário, porém, pediu para as pessoas não se desesperarem. "Os nossos restaurantes já estão fechados. Foi um desabafo meu porque está todo mundo muito tenso", esclareceu o jurado do "MasterChef Brasil" ao "Uol".
Mesmo diante a crise, Fogaça mantém o otimismo. "Gente sem trabalhar. Gostaria de falar para vocês que estamos esperando as autoridades falarem, 'abram tal dia', para voltarmos a trabalhar. E ver como vai ser a formatação da volta ao trabalho com o shopping. Não se desesperem. Tudo vai se arrumar aos poucos. Foi uma forma de desabafo e um pouco de raiva de tudo o que estamos vivendo. Todo mundo tem o mesmo sentimento. Fiquem tranquilos", disse.
Por meio da assessoria de imprensa, Henrique explicou que fez uma redução no quadro de funcionários efetivos, considerando a reabertura do restaurante com a flexibilização da quarentena. "Quando voltar a funcionar, obviamente terão menos pessoas trabalhando nos restaurantes, até pelas normas sanitárias. Os restaurantes terão que ter espaçamento de mesas, redução de lugares e a recontratação vai ser na medida que cresçam as necessidades", falou.
O prejuízo estimado por Fogaça por conta do fechamento dos bares e restaurantes é de R$ 500 mil. "Um mês você segura; dois meses você vai pro buraco. Só nesses quatro meses, estamos com meio milhão de prejuízo. É complicado: o shopping é tipo um sócio seu, participa com 8% de faturamento do grupo, tem que pagar ajuda de fundo, etc. Shopping explora e suga tudo", relatou anteriormente em conversa no Canal do Datena.
A esperança de Henrique é a possível reabertura dos estabelecimentos em São Paulo no próximo dia 15. "Vão ter mesas com distanciamento. Tenho 100 lugares, vou abrigar 50 pessoas. Será uma nova forma de trabalho", pontuou. Além de Fogaça, Matheus e Kauan demitiram 15 funcionários devido à pandemia, assim como Naiara Azevedo, que dispensou 140 pessoas de sua equipe. Já Wesley Safadão reduziu salários de músicos para mantê-los contratados.
(Por Patrícia Dias)