Claudia Raia fez uma maratona no segundo dia de desfiles do Rio na segunda-feira (12). A atriz desfilou como Mulher-Aranha pela Unidos da Tijuca, escola que fez homenagem a Miguel Falabella, no começo da noite, e terminou a madrugada como madrinha da Beija-Flor. Na azul e branca, a artista foi fantasiada de estrela guia. "Eu venho como estrela guia abençoando o Brasil. Para que a gente se renove e saia desse buraco", explicou ao Purepeople.
A Beija-Flor trouxe para Sapucaí um debate acerca de desigualdades sociais e minorias, enredo elogiado por Pabllo Vittar. Claudia exaltou a importância do tema no Carnaval: "Infelizmente um samba que é o hino do lamento, do momento que o Brasil está vivendo, a gente não queria estar falando disso, mas já que é assim... Que sirva como alerta, que sirva como uma luz para a gente saber o que fazer a partir de agora". De olho no enredo, a veterana deu dicas de como conseguir espaço na sociedade: "Eu acho que é simplesmente ser o que você é, fazer o que você quer fazer e não deixar ninguém, nem nada, deixar você não ser o que deseja ser".
Com autorização da Beija-Flor, Raia desfilou na Unidos da Tijuca e explicou como foi sair em duas escolas: "A preparação é muito amor, na verdade... Porque agora eu estou na minha escola, a Beija-Flor. Sou madrinha da escola, é um momento lindo. E Miguel Falabella, que é meu irmão na vida, na arte... Então foi muito lindo, foi muito emocionante contar a história dele hoje aqui na Sapucaí".
A filha de Raia, Sophia, foi o único desfalque no Carnaval: "A família inteira é Beija-flor, não tem como. Se não vem junto, vem separado. O Edson Celulari está como médico no carro do 'monstro', o Enzo está na diretoria... A Sophia é a única que não está porque está viajando, mas está enlouquecida".
(Com apuração de Bianca Venturotti e texto de Tatiana Mariano)