Celso Portiolli vai ganhar mais espaço na emissora de Silvio Santos. O apresentador, que há poucos dias ensinou o patrão a usar o Snapchat, aplicativo de vídeos, terá um novo programa nas noites de sábado e ainda continuará no comando do "Domingo Legal", que terá sua duração reduzida.
Segundo o colunista Fernando Oliveira, da "Folha de S.Paulo", a nova atração comandada por Celso estreará no dia 15 de agosto, às 22h30, e ficará no ar por cerca de duas horas. Ainda sem nome oficial, o programa vai remeter ao grande sucesso dos anos 80 e 90 "Viva a Noite", apresentado por Gugu Liberato, que hoje está na Rede Record.
No lugar do "Domingo Legal", o SBT vai exibir algumas séries da Disney, já que Silvio Santos tem um acordo firmado com a produtora. O programa dominical, atualmente no ar a partir das 11h, vai começar às 13h, assim que o novo programa de Celso estrear.
Mais 3 anos no SBT
Há seis anos à frente do "Domingo Legal", desde a ida de Gugu para a Record, em maio de 2015, Celso Portiolli renovou seu contrato com o SBT por mais 3 anos. Assim, o apresentador continua na emissora da Anhanguera ao menos até 2018 e com dois programas.
O primeiro programa comandado por Celso Portiolli no SBT foi o "Passa ou Repassa", que hoje é um quadro do "Domingo Legal". Celso também já apresentou os extintos "Xaveco" e "Curtindo uma viagem", destinado ao público adolescente.
Celso: o queridinho de Silvio Santos
Se atualmente Celso Portiolli é uma das pratas da casa, a relação entre o apresentador e o patrão já esteve estremecida. Em conversa com a também apresentadora Antonia Fontenelle, Celso confessou que sofreu demais no início de sua carreira no SBT.
"O Silvio diminuiu o meu salário, me colocou na geladeira. Mas eu o entendo. Na visão dele era um moleque de 30 e poucos anos, ganhando bem, sem pressa de estourar. Ele não precisava de mim. Só depois fui entender que ele estava me ensinando muita coisa, a ser mais homem, ser mais humilde, respeitar os outros profissionais. Me ensinou muito, mas sofri demais", detalhou o apresentador.
(Por Victor Tavares)