Cauã Reymond, que se despediu de "Amores Roubados" na última sexta (17), concedeu uma entrevista para Renata Vasconcellos, do "Fantástico", e falou sobre o término do casamento de seis anos com Grazi Massafera. "Foi doído", resumiu o ator, que contou com a ajuda do trabalho para atravessar este momento dificil. "O trabalho me acalma. Até para poder tomar boas decisões e seguir a vida aos pouquinhos", completou.
Para gravar a minissérie, Cauã ficou 98 dias longe de casa. "Vamos deixar uma coisa clara, eu voltei várias vezes, a produção proporcionou. Não foram tantas às vezes quanto eu gostaria mas eu tive, eu pude ficar uns finais de semana", esclareceu o ator, que terminou o casamento em outubro de 2013, quando ainda gravava "Amores Roubados" com Isis Valverde, pivô da separação.
"Eu prefiro tratar isso com delicadeza e não discutir isso em público. Nosso trabalho é pro público mas a gente tem o direito de ter o nosso privado", limitou-se a dizer.
Cauã é pai de Sofia, de apenas 1 aninho. Mesmo solteiro, o ator falou da vontade de ter mais filhos. "Com certeza mais uns dois, três. Eu tinha uma visão mais machista da coisa do pai e da mãe, de que o pai faz isso e a mãe faz aquilo. Eu sempre me incomodava com o termo "pãe". 'Não sou pãe'! Mas cara, sou super pãe, bicho! Eu faço tudo, eu curto tudo, poxa, é muito especial".
Ele falou ainda que a filha tem papel fundamental quando grava determinados papéis. "Sofri muito em Passione, a novela que era do Silvio de Abreu, que eu fazia um dependente químico. Eu estou lançando o Alemão, agora em março, que é um filme que fala sobre a invasão do Complexo do Alemão e eu fiz o chefe do tráfico e eu me lembro que quando eu chegava em casa, o encontro com a minha filha me tirava do personagem, porque não tem como não dar atenção pra aquela coisinha linda andando na sua frente 'papai, vem aqui, aí entra na casinha', aí você vai e entra na casinha...", explicou.
Em "Amores Roubados", Cauã roubou a cena ao protagonizar cenas quentes com Dira Paes, Patricia Pillar e Isis Valverde. "Umas das coisas que me chamou atenção do Leandro, foi o fato de que ele seduz de forma diferente cada uma delas, de sacar o que cada mulher tem. Eu acho que eu estabeleci uma química diferente com cada uma delas", disse.
"No caso da Isabel, da Patrícia, é, ele foi através de poemas, ele tentou chegar no coração dela, antes de chegar na pele. E com a Antônia, que é a Isis, eu acho que era um cara que foi criado com prostitutas e tava acostumado a seduzir mulheres mais velhas, é, e aí de repente ele se depara com uma menina da faixa etária dele e aí ele se apaixona. Acho que com a Dira tinha uma coisa muito clara de que a gente tinha uma coisa sensual, uma coisa de pele, uma coisa quente. Ela é um fenômeno da sensualidade do cinema brasileiro, e agora da televisão brasileira", completou.