Neymar já revelou que subir ao altar é um de seus grandes senhos. E, em entrevista à revista "TOP Magazine" concedida à jornalista Gloria Maria, o atacante do Paris Saint-Germain foi questionado planejava se casar. "Está chegando a hora, né? Mas insisto que mesmo a hora de casar não tem relação com fama, dinheiro ou sucesso. Acho que [o casamento] tem a ver com a maturidade do casal, do desejo de viver uma vida em comum", argumentou o atleta, que mudou de visual e aderiu aos fios mais claros.
Pai de Davi Lucca, com quem sempre aparece em momentos divertidos nas redes sociais, o jovem ratificou o desejo de ser pai novamente: "Quero!". E também admitiu ser ciumento na relação com Bruna Marquezine. "Muito, mas nada que seja prejudicial ao relacionamento", ponderou Neymar, que elegeu dois ídolos: "Na vida, o meu pai. E no futebol, o Robinho".
A jornalista também quis saber o posicionamento de Neymar frente ao preconceito. "Todo tipo de discriminação, seja racial, religiosa, sexual, política, é condenável. Eu sofri, e vi meus companheiros sofrerem ataques raciais dentro de campo. Um absurdo! Condenável sempre. E acredito muito que chegaremos a um dia em que todos sejam tratados igualmente, respeitando as diferenças", ponderou o atleta. Caseiro, ele ainda listou seus programas favoritos: "Quando não estou jogando, tento me recuperar com fisioterapia em casa. Mas, fora isso, gosto de jogar pôquer e de estar com a família e com os amigos".
Após revelar ter sofrido com transtorno de imagens e depressão por conta de críticas à aparência, Marquezine relatou ter sido apoiada pelo jogador durante o diagnóstico. "A gente sempre foi muito amigo e ele foi uma das poucas pessoas que teve a sensibilidade de perceber que algo estava fora do comum. Ele sempre tentava ajudar, conversar, mesmo quando não estávamos namorando", lembrou a artista, adicionando: "O que acontece muito é que uma vez diagnosticada com depressão, as pessoas falam: 'sai dessa, você vai ficar bem'. Esse é o pior conselho porque você quer sair dessa, só que você não sabe como. As pessoas diziam que minha vida era maravilhosa e eu pensava: 'é verdade, mas eu estou infeliz. Eu sou um lixo de ser humano, né, porque se minha vida é maravilhosa e eu estou assim... Ele era o único que não fazia isso. Ele falava: 'estou aqui, vamos conversar, você está melhor? O que você está sentindo?'. Isso é importante, porque às vezes nem a gente entende o que está sentindo".
(Por Marilise Gomes)